
.
Tudo começou na Sala 1 do Cinema São Jorge e ao som da neozelandesa LadyHawke que veio apresentar o seu homónimo álbum de estreia. Em pouco mais de quarenta minutos revisitámos os anos 80 (numa vertente mais rockeira que no álbum) e gingámos ao som de temas como «Dusk Till Dawn», «Magic», «Back Of The Van», «Paris Is Burning» e «My Delirium». Não foi um delírio de concerto, mas Phillipa Brown mostrou ter a lição pop/rock dos 80 bem estudada e engendrada para agradar aos espectadores.
.

.
Após a prestação de Santogold, assistiu-se a uma autêntica correria na Avenida da Liberdade para assegurar um dos poucos lugares do Maxime e ver a sueca Sarah Assbring (a.k.a. El Perro Del Mar). Só os mais rápidos conseguiram entrar no Maxime. A sala é pequeníssima, é verdade, mas o seu lado intimista é o mais adequado para a musicalidade El Perro Del Mar. O concerto foi competente, mas sem entusiasmos de maior. Sarah Assbring subiu ao palco, cantou as suas singelas canções e lá seguiu o seu rumo. Contudo, apesar de se mostrar um pouco distante, as suas composições conseguiram aquecer a audiência (foi o que nos valeu).
.
Na segunda noite o roteiro traçado foi: Lykke Li no Teatro Variedades, The Walkmen no Teatro Tivoli e X-Wife, novamente, no Variedades. Mais uma vez o programa foi seguido à risca.
.
Sobre a sueca Lykke Li, que apresentava o seu debut álbum «Youth Novels», quase me atrevo a dizer que foi o melhor concerto que vi no SBS. O disco é muito bom (um pouco extenso de mais, mas bom) e a atitude da intérprete é certeira. Energia e sedução a rodos. Lykke Li é uma brasa em palco e ela sabe-o, servindo-se disso para contagiar a audiência e incendiar as hostes. Excelentes canções e muito bons músicos que fizeram do concerto de Lykke Li um dos acontecimentos mais marcantes do meu ano de concertos. Destaque para os singles editados até à data e para duas covers («Cape Cod Kwassa Kwassa», dos Vampire Weekend, e «Can I Kick It?», dos A Tribe Called Quest) que acabaram muito bem recebidas pelo público.
.

.
Sobre a sueca Lykke Li, que apresentava o seu debut álbum «Youth Novels», quase me atrevo a dizer que foi o melhor concerto que vi no SBS. O disco é muito bom (um pouco extenso de mais, mas bom) e a atitude da intérprete é certeira. Energia e sedução a rodos. Lykke Li é uma brasa em palco e ela sabe-o, servindo-se disso para contagiar a audiência e incendiar as hostes. Excelentes canções e muito bons músicos que fizeram do concerto de Lykke Li um dos acontecimentos mais marcantes do meu ano de concertos. Destaque para os singles editados até à data e para duas covers («Cape Cod Kwassa Kwassa», dos Vampire Weekend, e «Can I Kick It?», dos A Tribe Called Quest) que acabaram muito bem recebidas pelo público.
.

Seguimos para o Tivoli para conferir o concerto dos The Walkmen, a banda norte-americana de que mais se fala nos últimos meses. A edição de «You & Me» só veio confirmar o potencial da banda e temas como «In The New Year», «On The Water», «I Lost You», «Dónde Está La Playa», «Canadian Girl», etc. aumentaram ainda mais o frenesim em torno destes cinco nova-iorquinos. As semelhanças com os conterrâneos The National são evidentes. Porém, existe uma maior electricidade e urgência nas entrelinhas sonoras dos The Walkmen. Electricidade essa que fica sempre na fronteira entre a melodia de cada canção e o completo desnorte sonoro. A atear ainda mais a plateia do Tivoli estiveram as penetrantes interpretações do vocalista Hamilton Leithauser. Foi um grande concerto que atingiu o auge após a sequência inicial de «In The New Year» e «The Rat». O público capitulou perante os The Walkmen e o delírio foi geral. A assistência que compunha as primeiras filas mostrou ter estudado a lição em casa, cantando grande parte dos temas apresentados, e no fim segui tranquilamente para o Teatro Variedades para ver, mais uma vez, os nortenhos X-Wife.
.
A terminar, deixo a prestação dos The Walkmen no David Letterman Show, com «The Rat».
.
A terminar, deixo a prestação dos The Walkmen no David Letterman Show, com «The Rat».
1 comentário:
Eu tive azar neste SBemStock... No dia 3 cheguei a horinhas para ver Ladyhawke e fiquei meia hora à espera para entrar e... não consegui entrar (apesar dos convidados continuarem a entrar) :S. Furioso, bazei para casa. No dia a seguir, como não poderia deixar de perder o concerto dos Walkmen, papei 1 hora de Marcelo Camelo, bah. Mas valeu a pena pq assisti o memorável concerto dos Walkmen mesmo na linha da frente. Grande concerto! :)
Hugzz!
Enviar um comentário