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segunda-feira, 28 de junho de 2010
Crystal Castles | Celestica
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Crystal Castles
domingo, 27 de junho de 2010
Muse feat. The Edge | Where The Streets Have No Name
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sábado, 26 de junho de 2010
Animal Collective | Guys Eyes
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Animal Collective
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Interpol | Lights
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Interpol
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Phoenix | Playground Love
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domingo, 20 de junho de 2010
Blonde Redhead | Here Sometimes
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Blonde Redhead
sábado, 19 de junho de 2010
MGMT | It´s Working
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MGMT
Gorillaz | On Melancholy Hill
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Gorillaz
terça-feira, 15 de junho de 2010
2010 | Viagens à tasca em período de férias IV
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Agora um «disco da casa». As CocoRosie já são quase família e «Grey Oceans» vem, uma vez mais, confirmar o meu gosto pela aparente inocência que percorre as entrelinhas folk da sua música («Lemonade», o primeiro single, é uma verdadeira delícia). Faz, também, esquecer o menor «Coconuts, Plenty Of Junk Food», o EP que foi disponibilizado na última digressão (2009) que passou por Lisboa. «Grey Oceans» é, assim, um disco que mantém viva a identidade das CocoRosie, mas que revela uma clara intenção de ir mais além, mais ao encontro da canção. A dupla continua a utilizar a folk e a sua desafiante criatividade urbana para moldar as composições, mas agora os temas revelam-se mais ricos («Hopscotch», «The Moon Asked The Crow» e «Fairy Paradise» são bons exemplos disso mesmo). Desta forma, e apesar da habitual criancice bucólica («Gallows», «Undertaker», «Grey Oceans» e «R.I.P. Burn Face» recuperam bem esse registo), as CocoRosie mostram sinais de crescimento e amadurecimento, abrindo novos caminhos para a sua música. Exemplos? Enquanto «Smokey Taboo» nos transporta para Marraquexe, a diversidade sonora de «The Moon Asked The Crow» resulta num «je ne sais quois» Gotan Project. «Fairy Paradise» atira as irmãs Casady para a pista de dança e «Hopscotch» é um verdadeiro dois em um: ora uma paródia em estilo cabaret, ora um ritmo galopante capaz de meter inveja a Björk. Resumindo e concluindo, «Grey Oceans» não será um disco para angariar novos adeptos, mas, eventualmente, poderá recuperar algum do público que foi perdendo a esperança na música das irmãs Casady.
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Chegamos à dupla blues-rock The Black Keys e a um dos discos mais cool de 2010. Formados em 2001, por Dan Auerbach (voz e guitarra) e Patrick Carney (bateria), os The Black Keys foram imediatamente catalogados como descendentes directos dos conterrâneos The White Stripes. Na verdade, os factos eram evidentes: uma bateria perspicaz, uma voz penetrante e uma guitarra capaz de acordar para o mundo o Santo Papa Bento XVI. Pessoalmente, os The Black Keys eram, até há bem pouco tempo, mais uma entre muitas bandas «Black... something» com alguns singles interessantes. Porém, «Strange Times» (single do álbum de 2008 «Attack & Release») e, principalmente, «Tighten Up» (primeiro avanço de «Brothers», de 2010) vieram mostrar-me que afinal estava a perder um dos melhores projectos rock da actualidade. Vai daí decidi comprar não um, mas sim os dois últimos álbuns da dupla, entretanto já aqui identificados. Ambos os trabalhos são co-produzidos pelo camaleão Danger Mouse e este facto revela-se uma clara vantagem em relação ao passado garage rock minimalista que foi domi
nando os discos da banda. Ouçam-se, por exemplo, o falsete irresistível de «Everlasting Light», os lânguidos «Too Afraid To Love You» e «Lies», ou os sedutores «So He Won’t Break» e «Things Ain’t Like They Used To Be». Extraordinárias canções rock de uma banda de excepção que, apesar de chegaram tarde, chegam em boa hora.
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O rock nunca pareceu tão cool!
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Para terminar fica um vídeo, recentemente disponibilizado pelos The Black Keys e registado em estúdio, para o soberbo «Too Afraid To Love You» (tema que surge no alinhamento de «Brothers»).
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Para terminar fica um vídeo, recentemente disponibilizado pelos The Black Keys e registado em estúdio, para o soberbo «Too Afraid To Love You» (tema que surge no alinhamento de «Brothers»).
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Viagens à tasca (férias)
domingo, 13 de junho de 2010
Ariel Pink's Haunted Graffiti | Bright Lit Blue Skies
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sábado, 12 de junho de 2010
The Black Keys | Tighten Up
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The Black Keys
sexta-feira, 11 de junho de 2010
2010 | Viagens à tasca em período de férias III
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Tiram-se dois dias de férias, faz-se uma curta viagem de cinquenta minutos num voo «low-cost» e passamos quatro dias em Madrid para descansar a mente e estafar o corpo. Foi a minha segunda passagem por Madrid, mas a primeira que se prolongou por mais de um dia. A impressão foi boa. Gostei da animação de «nuestros hermanos» e, mais uma vez, fiquei com a sensação que o nosso Portugal continua a ser muito provinciano. Ora vejamos, numa cidade com cerca de 3.232.463 habitantes (dados de 2007 do Instituto Nacional de Estatística) será possível eu ter encontrado um único centro comercial? Na óptica do Portuguesinho talvez não, mas numa perspectiva moderna faz todo o sentido. Em Madrid, e na maioria das restantes cidades europeias, as pessoas vivem no centro da cidade e dão vida às «calles». O comércio faz-se na rua e é na rua que as pessoas andam e fazem as suas vidas. Existem parques naturais (parques dos verdadeiros e não amostras como é o Jardim da Estrela ou matas inóspitas para as quais ninguém se atreve a ir, como é o Monsanto). E existem lojas de discos capazes de sobreviver e fazer concorrência às FNACs e aos El Corte Inglés locais. É claro que a maioria dos discos que importei de Madrid têm o selo da FNAC, mas as «tiendas» de discos «madrillenas» são uma mais valia da cidade. Quanto aos preços, são muito idênticos aos que se praticam em Lisboa, mas os títulos que surgem nas secções de promoções são mais variados e aliciantes.
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Inicío esta minha viagem ao som da dupla Russian Red e do respectivo debut álbum «I Love Your Glasses», de 2008. A história do projecto nasce quando a madrilena Lourdes Hernandéz conhece o britânico Brian Hunt. As composições de Lourdes despertaram a atenção do produtor Fernando Vacas e daí até à edição de «I Love Your Glasses» foi um pequeno passo. O trabalho foi muito bem recebido e os elogios foram muitos. O projecto foi eleito como a grande revelação do ano pelo jornal El País e a singer-songwriter Lourdes foi apelidada de «Feist Espanhola». Sou da opinião que Lourdes se assemelha mais a uma Kate Bush, pelo timbre de voz, e a uma Martha Wainwright, pela forma emotiva como interpreta os seus temas. No entanto, Russian Red é mais que isso. Música Folk e atitude indie que muito proveito me tem oferecido. Folk que não esquece os cânones de uma Joni Mitchell e/ou Lucindia Williams, mas que podia ser incluída num qualquer trabalho de Bill Callahan, Joanna Newsom, Bonnie ‘Prince’ Billy, Devendra Banhart, Gillian Welch, Laura Marling... São, portanto, canções que se revelam familiares e às quais não consegui resistir. Canções como «Cigarettes», «No Past Land», «Gone, Play On», «Nice Thick Feathers», «They Don't Believe», «Time Is Crucial» e, cereja em cima do bolo, uma intima e lânguida versão do clássico «Girls Just Want To Have Fun» irão acompanhar-me durante os próximos tempos.
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Outro dos discos adquiridos em Madrid foi o muito aguardado álbum de estreia dos norte-americanos The Drums. Quarteto de Brooklyn que com a edição do EP «Summertime!» (2009) conseguiu despertar as atenções e criar um hype em torno da banda e do revivalismo «guitar pop». A receita para este «The Drums» continua a passar pelo casamento entre a surf pop de uns The Beach Boys, a new wave de uns The Cure e New Order e o brit indie rock de uns The Smiths e Orange Juice. Condimentos perfeitos que alimentaram em muito as expectativas em torno do álbum agora apresentado. A imprensa especializada é unânime em afirmar que os The Drums cumpriram e ofereceram-nos mais uma extraordinária colecção de canções pop estival. É um facto. «The Drums» é uma irresistível colecção de canções pop. Ouçam-se, por exemplo, «Me And The Moon», «Skippin’ Town», «I’ll Never Drop My Sword», «Forever And Ever Amen», «Let’s Go Surfing» e «Down By The Water» (estes dois últimos temas repescados de «Summertime!»). No entanto, há um ligeiro sentimento de enfado que se vai criando à medida que os temas se sucedem. A determinada altura tudo soa a cópia de cópia e fico sem perceber se ouço «Forever And Ever Amen», ou «Best Friend»; «Me And The Moon», ou «I Need Fun In My Life»; «Book Of Stories», ou «It Will All End In Tears». Aviso à navegação: as canções são muito boas e o álbum não desilude. Porém, nem sempre o todo é igual à soma das partes…
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E agora um daqueles discos que, apesar de não conhecermos a música que o compõe, decidimos levá-lo para casa por tanto falarem nele. O duo Japandroids, composto por Brian King (guitarra e voz) e David Prowse (bateria e voz), formou-se em 2006, na cidade de Vancouver. A sonoridade da banda é um misto de garage rock, noise pop e lo-fi indie rock que tão bons resultados obteve com os parceiros da distorção No Age, Wavves e HEALTH. No entanto, «Post-Nothing», o álbum de estreia dos Japandroids (2009), tem a seu favor o facto de transpirar o frenético stoner punk rock dos saudosos Death From Above 1979. Urgência sonora que também podemos relacionar com alguns dos momentos mais acelerados dos …And You Will Know Us By The Trail Of Dead (ouçam-se a rápida e eficaz percussão de «The Boys Are Leaving Town» ou o sónico «Young Hearts Spark Fire»). Mas este é um disco mais cru e áspero. Um trabalho despretensioso e cheio de energia que me fez regressar aos findos anos 90 e ver que afinal é bom ter 15 anos e viver com o sangue na guelra («we used to dream / now we worry about dying / i don’t want to worry about dying»).
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Para terminar esta primeira passagem pelo meu fim-de-semana madrileno, deixo em airplay «I Quit Girls» dos Japandroids («she wears white six days a week / she was just one of those girls / and if you’re lucky on the seventh day she’ll wear nothing / she was just one of those girls / after her I quit girls»).
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Para terminar esta primeira passagem pelo meu fim-de-semana madrileno, deixo em airplay «I Quit Girls» dos Japandroids («she wears white six days a week / she was just one of those girls / and if you’re lucky on the seventh day she’ll wear nothing / she was just one of those girls / after her I quit girls»).
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Viagens à tasca (férias)
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Beck | Mystify
«Mystify» é um dos meus temas favoritos da década de 80. Terá sido uma das muitas canções que me mostraram as delícias e os excessos do mundo pop. Editada em «Kick», o maior sucesso da banda australiana INXS, já era de esperar a oferta de Beck Hansen e do seu projecto Record Club. Esta nova versão não supera o original, mas o resultado final é bastante aceitável.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
CocoRosie | Lemonade
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CocoRosie
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