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Depois de uma noite de descanso – que pena não ter conseguido comprar bilhete para o concerto dos
The Drums – na sexta-feira rumei, de novo, ao Campo Pequeno para voltar a ver os norte-americanos
Interpol. Após o registo «
greatest hits» da primeira parte do
espectáculo 360º dos U2, em Coimbra, a banda de Nova Iorque regressou a Portugal para apresentar o mais recente e homónimo trabalho. Disco que ficou muito aquém das minhas expectativas, é certo, mas a profunda admiração pelo passado da banda acabou por me levar ao Campo Pequeno. Texturas inquietantes e tensão penetrante que me conquistaram em 2002, com o marcante «
Turn On The Bright Lights», e que, desde então, não me largaram. Ambiências que voltaram a percorrer o concerto dos Interpol, mas que, desta vez, não encontraram as melhores condições. Raros foram os momentos em que se ouviu, de forma nítida, a voz cavernosa de Paul Banks, os
riffs incisivos de Daniel Kessler e os ritmos precisos de Sam Fogarino (lembro as interpretações de «
Rest My Chemistry», «
Slow Hands», «
Lights» e, já no espectacular
encore, «
Hands Away» e «
Stella Was A Diver And She Was Always Down»). Actuação que ficou, assim, marcada pelo som demasiado sujo e desequilibrado que acabou por manchar um alinhamento quase perfeito. Um concerto em registo «
best of» que pecou por não incluir «
Evil» e «
No I In Threesome». De resto, todos os restantes temas obrigatórios passaram pelo palco do quase esgotado Campo Pequeno. De «
PDA» a «
C’mere», passando por «
Rest My Chemistry», «
Obstacle 1», «
Narc», «
Say Hello To The Angels», «
Slow Hands», «
Lights», «
Take You On A Cruise», «
Untitled», «
Not Even Jail», «
Hands Away» e, a fechar, «
Stella Was A Diver And She Was Always Down».
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