Grimes é Claire Boucher. Uma canadiana de vinte e quatro anos que além da música (desde 2010 já editou três álbuns), dedica-se à pintura (o grafismo dos seus discos é de sua autoria) e até já realizou o vídeo de «
Genesis» (um dos
singles do seu mais recente trabalho «
Visions» e uma das canções que marcam o ano de 2012). A suas canções
avant-pop e de tempero
lo-fi, tanto podem encostar-se ao
R&B das
TLC e/ou
Beyoncé, como aventurar-se em ambientes sombrios
Aphex Twin, primazias
Björk e ecos
The Weeknd. Contudo, o rumo é
pop. Electrónicas robóticas com afinidades
chill wave que resultam numa surpreendente
dream pop capaz de viciar qualquer um (quem consegue resistir aos
singles «
Oblivion» e «
Genesis»?). «
Visions», a terceira entrega de Grimes, data de janeiro de 2012 e já nos ofereceu os
singles «
Genesis», «
Oblivion» e «
Nightmusic». Temas que parecem construídos no sótão de Claire Boucher e anunciam uma nova voz criativa apoiada em
loops e
bloops. Sintetizadores perspicazes e
beats sedutores que revelam uma refrescante visão da
pop contemporânea. «
Visions» é um dos discos do ano.
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