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Aquando da edição de «
Lisbon» (2010) os
The Walkmen falaram dum período menos bom da banda e anterior ao lançamento do disco, o qual acabou por ser superado, em parte, por duas bem sucedidas passagens por Lisboa: em Dezembro de 2008, para o ano zero do
Super Bock em Stock, e em Julho de 2009, no
Super Bock Super Rock. Ao que parece, os músicos chegaram mesmo a pôr em causa a continuidade da banda. Hoje, e depois de editado «
Lisbon», o antídoto para a dissensão, e «
Heaven», o sétimo álbum dos norte-americanos, só podemos continuar a ouvir os The Walkmen. Há magia na música destes nova-iorquinos. Canções que mostram afeição pela história da música norte-americana e ganham brilho com a impressionante entrega do vocalista Hamilton Leithauser, ainda mais evidente em concerto. Aviso: se ainda não viu os The Walkmen em concerto, faça um favor a si mesmo e assista a uma prestação da banda (4 de Novembro, no Coliseu dos Recreios). «
Heaven», o trabalho de 2012, pode não ter a mesma urgência de «
The Rat» ou «
In The New Year». Os The Walkmen parecem mesmo estar mais calmos e complacentes com as suas composições. A banda amadureceu, num processo proveitoso. Perdeu-se alguma electricidade, mas ganharam-se melodias e canções deliciosas, como são exemplo «
We Can’t Be Beat», «
Heartbreaker», «
Southern Heart», «
Love Is Luck», «
The Love You Love» e, claro, «
Heaven».
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