David Fonseca | Stop 4 A Minute

«Stop 4 A Minute» é o mais recente vídeo de David Fonseca. O tema é uma das canções mais fortes de «Between Waves», o último álbum de originais do músico leiriense, e uma das composições que mais sentido faz nos dias que correm. Porquê? Há meses que «grito», para quem quer ouvir, «Now I Need To Stop 4 A Minute!» e é chegado o momento de descanso. Durante as próximas semanas a actividade blogueira vai abrandar um pouco por aqui. Porquê? «Now I Need To Stop 4 A Minute!». O vídeo é, mais uma vez, realizado pelo próprio David Fonseca.

Golden Silvers | Magic Touch

«True Romance (True No. 9 Blues)», dos londrinos Golden Silvers, é uma canção perfeita. Música com textura pop nostálgica que nos empurra para a pista de dança do bailarico mais próximo de nossas casas. Tema editado em «True Romance» (2009), o refrescante e admirável debut album da banda. Disco repleto de excelentes canções que deram aos Golden Silvers o reconhecimento devido. «Magic Touch» é uma dessas grandes canções, que aqui é apresentada nas ruas de Londres em versão 'despida'.

The Very Best feat. Ezra Koenig | Warm Heart Of Africa

Os The Very Best, outra das bandas sensação de 2009, chegam de Londres, mas nenhum dos seus três elementos é inglês. Etienne Tron é francês, Johan Karlberg sueco e Esau Mwamwaya vem do Malawi. A música do trio poderá definir-se como afro-dance-pop: Afropop em registo upbeat e/ou hotbeat. «Warm Heart Of Africa» é o título do surpreendente álbum de estreia da banda e o seu single de apresentação. Uma das minhas canções favoritas de 2009 que conta com a colaboração de Ezra Koenig (vocalista dos Vampire Weekend). Enjoy it!

Viagens à tasca | Contra a corrente

O primeiro disco, com o selo de 2010, a ser adquirido na tasca das tascas foi «Contra», o segundo álbum dos Vampire Weekend. Confesso que demorei algum tempo a processar o ADN da música dos nova-iorquinos para apreender e apreciar as suas composições. No entanto, tal como aconteceu com os Buraka Som Sistema, depois de muito estranhar os ritmos quentes do continente africano, rendi-me por completo ao seu apurado sentido pop e, no caso particular dos Vampire Weekend, à sua refinada faceta indie rock. Canções fresquinhas que sabem a mel em época estival. Isto, para quem aprecia música carregada de multiculturalismo em cadência aleatória. Ora, se o debut e as suas composições punk-indie-tribal-pop me conseguiram surpreender e agarrar, «Contra», ao revelar uma orientação um tanto ao quanto mais vintage e com temperos electrónicos, vem confirmar e adensar a minha afeição à desafiante e elegante música dos Vampire Weekend. Neste sentido, «Contra» representa um marcante «upgdrade» em relação ao seu antecessor, dando mostras de um sofisticado e desejável aperfeiçoamento. Canções como «Horchata», «Taxi Cab», «Diplomat's Son» e «I Think Ur A Contra» revelam uma importante nova faceta da banda, na qual a harmonia melódica se sobrepõe aos seus habituais ambientes festivos. No entanto, a característica festividade dos Vampire Weekend, partidária do já citado multiculturalismo, também não foi esquecida e temas como «Cousins», «Holiday», «White Sky», «Run» e «California English» comprovam-no. Resumindo: embora a minha maior admiração recaia sobre «Horchata» (resquícios da aventura de Ezra Koenig com os The Very Best), «White Sky» (uma aprimorada extensão do debut «Vampire Weekend»), «California English» (pop étnica que a páginas tantas convoca as cordas de uma qualquer orquestra), «Run» e «Giving Up The Gun» (os dois temas mais radio-friendly de «Contra»), o facto é que os Vampire Weekend voltam a pintar com todas as cores, e mais alguma, a história da música pop, ao gravarem nova colecção de excelentes canções.

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Para terminar, e aproveitanto a recente passagem dos Vampire Weekend pelo MTV Unplugged, deixo em alta rotação «White Sky».

Sunset Rubdown | Black Swan

Os Sunset Rubdown, fruto do imaginário de Spencer Krug (Wolf Parade), apresentaram-se em 2007 com o mui aplaudido «Random Spirit Lover». O disco despertou atenções, não só por nascer na vibrante cena indie de Montreal, como pela sua enorme versatilidade e aparência grandiosa. A música sugere uma qualquer jam session com os Okkervil River, Arcade Fire e The Walkmen. Canções indie com personalidade épica e um «ne sais quoi» de rock progressivo. Dados que se prolongaram em «Dragonslayer», o segundo álbum da banda editado em 2009. Trabalho que teve e continua a ter bastante airplay por estas bandas. Razão mais que suficiente para aqui apresentar «Black Swan», um dos seus extraordinários temas.

The xx | VCR

Os ingleses The xx, banda sensação de 2009, que no próximo dia 25 de Maio se estreia em palcos nacionais (concerto na Aula Magna já esgotado), acabam de revelar o terceiro vídeo a ser extraído de «xx». «VCR» sucede, assim, a «Crystalized» e «Basic Space».

The Magnetic Fields | We Are Having A Hootenanny

Depois do devaneio noise pop «Distortion» (2008), álbum fortemente influenciado pelo histórico «Psychocandy» (1985) dos escoceses The Jesus And Mary Chain, os norte-americanos The Magnetic Fields regressam aos discos com «Realism». O novo trabalho, definido por Stephin Merritt como «o seu álbum folk», será editado no próximo dia 26 de Janeiro e «We Are Having A Hootenanny» é o seu single de apresentação.

Madonna | The Re-Invention Tour (2004)

O Diário Digital dá conta de algumas imagens inéditas dos concertos de Madonna no Pavilhão Atlântico, em Setembro de 2004, que chegaram ao YouTube. Os vídeos terão sido editados a pensar no DVD «I'm Going To Tell You A Secret», mas só agora viram a luz do dia. Recordemos, então, alguns dos momentos que marcaram os espectáculos de Madonna em 2004.

Laura Marling | Devil's Spoke

Mais uma voz feminina a merecer o meu destaque. Laura Marling estreou-se em 2008 com «Alas, I Cannot Swim», surpreendente registo folk que mereceu a nomeação para o prestigiado Mercury Music Prize, perdendo a corrida para «The Seldom Seen Kid», dos Elbow. A singer-songwriter de Hamspshire regressa aos discos já no próximo mês de Março com «I Speak Because I Can». «Devil's Spoke» é o estupendo primeiro single, no qual Laura Marling não consegue esconder a admiração por Beth Orton e Sixteen Horsepower.

Charlotte Gainsbourg | Heaven Can Wait

«IRM», o novo trabalho de Charlotte Gainsbourg, produzido por Beck, é um dos discos mais aguardados deste início de ano. «Heaven Can Wait» é o seu excelente primeiro single e, pela amostra, promete dar que falar...

Girls | Morning Light

Os Girls, duo de San Francisco que em 2009 surpreendeu meio mundo com «Album», um dos melhores debut albums dos últimos anos, estão de regresso aos singles e aos vídeos. «Morning Light», exercício shoegaze que relata uma eventual passagem de Jason Pierce (Spiritualized) pelos Sonic Youth, é o quarto single a ser extraído de «Album».

Recordar é viver

Por muito que me custe afirmá-lo, sou da opinião que os franceses Air continuam a gravar discos e a ter visibilidade devido aos louros colhidos aquando dos primeiros trabalhos do duo. Nicolas Godin e Jean-Benoît Dunckel conheceram o sabor da fama com «Sexy Boy», um sucesso radiofónico algo improvável que, a par de trabalhos dos conterrâneos Daft Punk e Cassius, assinalou a reentrada em cena de um qualquer french electronic touch no universo pop. «Moon Safari» (1998) é uma autêntica obra-prima que continua a entusiasmar qualquer melómano. Primorosa colecção de canções pop sofisticada que ainda hoje nos faz sonhar e acreditar numa esmerada carreira musical da dupla de Versailles. Acredito, também, que tenha sido, essa, a principal atracção que levou à enchente do Coliseu de Lisboa no passado sábado (há muito que não via um Coliseu esgotado). Razão pela qual o concerto teve duas partes distintas: uma primeira parte mais morna, na qual se ouviram as novas composições de «Love 2» (álbum que não sendo mau, fica longe do melhor dos Air), e uma segunda parte mais festiva e estimulante em que se ouviram alguns dos grandes clássicos da banda. Paralelamente, e apesar dos altos e baixos da actuação do duo (que em palco é trio), este foi um concerto de recordações. Recordei o impacto que é ver um concerto esgotado no Coliseu. Recordei a marcante primeira passagem da banda por aquela mesma sala em 13 de Novembro de 2001 (soberba prestação aliada a um aliciante jogo de luz e som). Recordei a música que tanto me acompanhou e seduziu na passagem do século XX para o século XXI. Recordei, igualmente, algumas das canções que apadrinharam a minha «descoberta» do universo electro-pop sofisticado e, graças à Antena 3, o que é ir a um concerto à borla. Depois de um imenso hiato, devido à cada vez mais intensa actividade profissional, a caminho do Saldanha tropecei num passatempo que me abriu as portas do Coliseu. Fica aqui o meu sincero bem hajam à Antena 3 e aos Air que me continuam a fazer sonhar e a crer que podem voltar a fazer magia, tal como fizeram em «Moon Safari» (1998), «The Virgin Suicides» (2000) e «Talkie Walkie» (2004). No fim, e apesar do imperdoável esquecimento de «All I Need» e «Playground Love», confesso que foi um deleite reencontrar, em palco, canções como «Talisman», «Cherry Blossom Girl», «Highschool Lover», «Venus», «How Does It Make You Feel?», «Alpha Beta Gaga», «Kelly Watch The Stars», «Sexy Boy» e, essencialmente, «La Femme D’Argent» (instrumental que, mais uma vez, encerrou o concerto do Coliseu da melhor forma).

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Para terminar deixo em altíssima rotação «All I Need» (magnífico tema de «Moon Safari» que conta com a participação especial de Beth Hirsch).

Muse | The Resistance

«The Resistance», título do último álbum dos britânicos Muse, é, também, o título do novo single da banda. O single será editado a 22 de Fevereiro, mas o vídeo (realizado por Wayne Isham) já roda por aí e por aqui...

Deftones | Regresso ao Futuro

Pois é, parece que foi ontem que esbarrei nos norte-americanos Deftones e já lá vão dez anos sobre «White Pony», o soberbo terceiro álbum da banda de Sacramento (California), que os retirou do aparente anonimato, e lhes valeu o Grammy para a Best Metal Performance de 2001 pela canção «Elite». Confesso que já sinto saudades de ouvir novidades de Chino Moreno y sus muchachos, por isso deixo aqui dois dos temas que mais mossa provocaram nos últimos dez anos: «Change (In The House Of Flies)» e «Digital Bath». Quanto a novo material, tudo indica que o sucessor de «Saturday Night Wrist» (2006) sairá no decorrer de 2010.

Lavender Diamond | Like A Prayer

Há pouco mais de dois anos, os norte-americanos Lavender Diamond gravaram uma naïve childlike cover do clássico pop de Madonna «Like A Prayer». A canção foi incluída no álbum tributo à rainha da pop «Through The Wilderness». Disco que tinha a particularidade de ser mais uma iniciativa de caridade a favor da Raising Malawi, revertendo 25% das suas receitas a favor da Organização Não-Governamental fundada em 2006 por Madonna e Michael Berg. No alinhamento final, e além dos Lavender Diamond, surgem nomes como Jeremy Jay, Ariel Pink, Giant Drag, The Tyde, The Winter Flowers, entre muitos outros. No entanto, é o recente vídeo de «Like A Prayer», editado dois anos após a edição do álbum e realizado por Peter Glantz, que me traz aqui. Imagens, igualmente, naïve childlike que convocam o universo dum canal Panda, fugindo ao formato MTV actual.

Viagens à tasca | Fall Be Kind

E o primeiro disco adquirido em 2010 (na tasca Flur) foi o EP «Fall Be Kind» dos norte-americanos Animal Collective. Disquinho da praxe, na discografia da banda, que desde «Sung Tungs» (2003) sucede a cada álbum de originais e que à parte de reunir os respectivos «leftovers» de cada trabalho, abre novos e importantes caminhos para o que há-de vir. «Fall Be Kind» é composto por cinco novas composições que prolongam o fascínio criado à volta de «Merriweather Post Pavilion». Canções mais calmas que mantêm vivo o magnetismo do desconcertante universo melódico-experimental dos Animal Collective. «Graze», o tema de abertura, é um autêntico dois em um: combinação perfeita entre a vertente mais etérea da banda com um ambiente mais gracioso e festivo em que a flauta romena e com laivos celtas de Gheorghe Zamfir faz a diferença. Segue-se «What Would I Want? Sky», o tema que contém o primeiro sample autorizado dos Grateful Dead (retirado de «Unbroken Chain») e que poderá ser definido com uma das canções mais melódicas e afectuosas dos Animal Collective. Os restantes três temas - «Bleed», «On A Highway» e «I Think I Can» -, revelam a faceta mais enigmática e, paralelamente, mais sonhadora da banda. Verdadeiros interlúdios que encaixam na perfeição em qualquer álbum dos Animal Collective e que testemunham o deslumbramento da banda pelo multiculturalismo na demanda da pop e da melodia perfeita. Dados que fazem deste «Fall Be Kind» mais uma magnífica colecção de canções da notável carreira dos Animal Collective. Por fim, e dado ainda não existir nenhum vídeo promocional de «Fall Be Kind», apresento o singular «Grass» (tema de «Feels», ainda o meu álbum favorito da banda de Baltimore).

Beach House | Used To Be

O duo norte-americano Beach House prepara-se para editar o seu terceiro álbum de originais. A banda que em Dezembro passado se apresentou ao público português, na segunda edição do festival Super Bock Em Stock, promete prolongar o encantamento proporcionado em «Beach House» (2006) e intensificado com «Devotion» (2008). «Teen Dream» é o título do novo trabalho, com edição marcada para o dia 26 de Janeiro, e «Used To Be» foi o primeiro single a ser revelado. Dream pop com aparência naïve que recupera a melancolia de uns Mazzy Star e o fôlego interpretativo de Nico. Brilhante canção de mais uma excelente banda de Baltimore.

Animal Collective | Brother Sport

2009 foi um ano em grande para os norte-americanos Animal Collective. A banda de Baltimore fechou com chave de ouro a década dos anos 00 ao editar «Merriweather Post Pavilion», para muitos a sua obra-prima. O disco acabou por ser eleito, quase por unanimidade, álbum do ano e a banda conquistou novas audiências. «Brother Sport», uma das melhores canções editadas em 2009, é o mais recente vídeo dos Animal Collective.

Get Well Soon | Angry Young Man

Os Get Well Soon, projecto do alemão Konstantin Gropper, estrearam-se em 2008 com o interessante «Rest Now, Weary Head! You Will Get Well Soon». No entanto, foi através da excelente cover de «Born Slippy (Nuxx)» (original dos Underworld) que conquistaram os ouvidos mais atentos. Interpol em fase de descompressão, dirão alguns. The National de segunda linha, dirão outros. Contudo, a música destes Get Well Soon é melodiosa e bem apurada. Ouçamos «Angry Young Man», o mais recente single que promove «Vexations» (segundo álbum que será editado a 22 de Janeiro).

Fever Ray | Keep The Streets Empty For Me

Confesso que não dei a devida atenção aos Fever Ray, projecto a solo de Karin Dreijer Andersson do duo sueco The Knife, aquando da edição do homónimo álbum de estreia. Isto porque os primeiros sons revelavam um qualquer prolongamento, de segundo plano, dos The Knife. No entanto, uma surpreendente cover de «Stranger Than Kindness» (original de Nick Cave) e a reedição do mesmo «Fever Ray» despertou em mim um novo interesse no projecto. Música nocturna assente em electrónicas densas e objectivas. Aphex Twin a namoriscar Siouxsie Sioux. Pois bem, o álbum é bem bom (a reedição dupla ainda é melhor) e os singles já são mais que muitos. O mais recente é «Keep The Streets Empty For Me» (vídeo realizado por Jens Klevje e Fabian Svensson).

Big Boi feat. Gucci Mane | Shine Blockas

Há dias falava aqui de Jay-Z, Kanye West, Lil Wayne e nos grandes OutKast, duo que parece estar a preparar o verdadeiro sucessor do estupendo duplo álbum «Speakerboxxx/The Love Below» (2003). No entanto, diz-se que o sétimo trabalho da banda norte-americana só sairá depois de editados os trabalhos a solo dos seus elementos Big-Boi e André 3000. Por agora, é Big Boi que nos chega com «Shine Blockas», um extraordinário novo single que conta com a participação especial do rapper Gucci Mane, preso desde Novembro por violação de liberdade condicional.

Lhasa de Sela (1972 - 2010)

A cantora latino-americana Lhasa de Sela, que contava 37 anos, faleceu na passada sexta-feira em Montreal, no Canadá.

Venham mais dez...

Há dias alguém me perguntava pelo balanço da década 00. Confesso que sempre senti algumas dificuldades em elaborar as habituais listas de final de ano. No entanto, acabo sempre por chegar a um veredicto final baseado na quantidade de vezes que ouvi cada álbum e na forma como cada um me surpreendeu e me continua a surpreender. Foi assim nos últimos três anos (desde que existe este blogue) e é assim que agora chego à decisão final sobre os três discos que mais me marcaram nos últimos dez anos. Mais uma vez, não foi tarefa fácil, razão pela qual os destaco sem qualquer ordem aparente. Porquê? Porque a cada nova audição sinto que é a primeira vez de muitas outras…

...And You Will Know Us By The Trail Of Dead - «Another Morning Stoner» (2002)


Radiohead - «Idioteque» (2000)


Sigur Rós - «Ný Batterí» (2000)

Delphic | Doubt

2010 iniciou ao som dos ingleses Delphic. Banda de Manchester que, perseguindo as electrónicas de uns New Order, se coloca lado a lado com os conterrâneos Friendly Fires e Hot Chip. Pop rock com temperos indie electronic que nos convocam para a pista de dança mais próxima de nossa casa. O álbum de estreia é editado dia 11 de Janeiro e o seu terceiro single (depois de «Counterpoint» e «This Momentary») é este «Doubt».

2009 num 'post'

1. The xx - «xx»;
2. Animal Collective - «Merriweather Post Pavilion»;

3. Grizzly Bear - «Veckatimest»;
4. Dirty Projectors - «Bitte Orca»;
5. Phoenix - «Wofgang Amadeus Phoenix»;

6. Wild Beasts - «Two Dancers»;

7. Junior Boys - «Begone Dull Care»;

8. Girls - «Album»;

9. Yeah Yeah Yeahs - «It's Blitz!»;

10. The Antlers - «Hospice»;

11. Le Loup - «Family»;

12. The Horrors - «Primary Colours»;

13. St. Vincent - «Actor»;

14. Antony And The Johnsons - «The Crying Light»;

15. Bill Callahan - «Sometimes I Wish We Were An Eagle»;

16. B Fachada - «B Fachada»;

17. Florence And The Machine - «Lungs»;

18. Arctic Monkeys - «Humbug»;

19. Fever Ray - «Fever Ray»;

20. The Pains Of Being Pure At Heart - «The Pains Of Being Pure At Heart».