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quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Lykke Li | Get Some (The Graphical Viral Backdrop Version)
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Lykke Li
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Crystal Castles feat. Robert Smith | Not In Love
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segunda-feira, 25 de outubro de 2010
!!! | Jamie, My Intentions Are Bass
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Chk Chk Chk
sábado, 23 de outubro de 2010
2010 | Viagens à tasca em período de férias IX
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Despeço-me do norte (e da CDGO.COM… sniff, sniff) com a banda sonora do videojogo «Stubbs The Zombie» (2005). Produto desenvolvido pela Wideload Games para a consola Xbox e, posteriormente, para o Windows e Mac OS X. Esclareço, desde já, que não sei muito bem do que estou a escrever, pois nunca fui um grande aficionado de gadgets e aplicações informáticas. Ainda assim, devo confessar o meu magnetismo com o velhinho ZX Spectrum +2. Com o passar dessa febre, perdi o gosto pelos videojogos para ganhar afeição à pop. Reutilizei a maior parte das cassetes áudio (as quais, até à altura, serviam para gravar jogos do Spectrum) com músicas de bandas e artistas que me enchiam as medidas. Ora, esse foi o factor que mais influenciou esta compra. A capa anuncia covers de temas dos anos 50 por bandas como The Flaming Lips, The Walkmen, The Dandy Warhols, Rogue Wave, Death Cab For Cutie, Cake e The Raveonettes. Fantástico! Não hesitei um segundo e passei os dias seguintes a deliciar-me com a admirável leveza do disco e as interpretações descontraídas de: Ben Kweller (versão de «Lollipop», da dupla Ronald & Ruby), Cake («Strangers In The Night», popularizada por Frank Sinatra), Rogue Wave («Everyday», de Buddy Holly), The Flaming Lips («If Only I Had A Brain», retirada do clássico «O Feiticeiro de Oz»), The Raveonettes («My Boyfriend’s Back», da girl band The Angels), Oranger («Mr. Sandman», dos The Chordettes) e The Walkmen («There Goes My Baby», dos The Drifters). Um verdadeiro achado para os coleccionadores mais apaixonados.
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Para terminar, e assinalar o fim de mais um curto período de férias, deixo-vos um dos vídeos promocionais de «Becoming A Jackal», do projecto Villagers. Algo me diz que este Conor J. O’Brien promete dar que falar.
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Para terminar, e assinalar o fim de mais um curto período de férias, deixo-vos um dos vídeos promocionais de «Becoming A Jackal», do projecto Villagers. Algo me diz que este Conor J. O’Brien promete dar que falar.
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sexta-feira, 22 de outubro de 2010
The National | Terrible Love (Alternate Version)
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The National
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
2010 | Viagens à tasca em período de férias VIII
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De volta a Braga para notar o excelente regresso de Nick Cave, Warren Ellis, Martyn Casey e Jim Sclavunos. Refiro-me aos Grinderman e ao novíssimo álbum «Grinderman 2». Trabalho que prossegue com a demanda ao rock cavernoso e cru do homónimo disco de estreia (2007). Rock visceral e lúbrico que, por qualquer razão, Nick Cave não encaixa nos seus álbuns com os Bad Seeds e, louvado seja, é enquadrado no universo Grinderman. Um verdadeiro escape que permite a Nick Cave e restantes companheiros de estrada explorar os seus limites e fantasias, seja em termos de cadência sonora ou, mesmo, lírica («Well my baby calls me the Loch Ness Monster / Two great big humps and then I’m gone / But actually I am the Abominable Snowman / I guess that I’ve loved you for too long»). Produto que nasce da experimentação e que nos desperta os sentidos. Se «Evil» é um verdadeiro murro no estômago, «Kitchenette» uma áspera e esquizóide declaração capaz de baralhar qualquer um, «What I Know» um enigmático e perturbador momento e «Palaces Of Montezuma» um sonho em formato canção. Música vivida, composta por homens experientes e magníficos músicos, que mantém intactas a irreverência e espontaneidade da juventude. O certo é que os anos passam e Nick Cave continua a ser sinónimo de qualidade e actualidade e «Grinderman 2» é mais um extraordinário trabalho cravado com o seu nome.
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Continuo em trilhos experimentais, mas recuo a 2004 para documentar histórias dos anos 80. «Calling Out Of Context», do compositor, multi-instrumentista e produtor Arthur Russell (1951-1992), foi editado pela Rough Trade em 2004 e reúne material seleccionado de «Corn» – álbum que em 1985 acabou rejeitado pela sua editora da altura – e um segundo trabalho, nunca editado, gravado entre 1986 e 1990 para a mesma Rough Trade. Quanto ao resultado final, é surpreendente. Pouco conheço da história e da música de Arthur Russell, mas depois de ouvir canções como «You And Me Both», «Calling Out Of Context», «That’s Us/Wild Combination», «Make 1, 2», «Get Around To It» ou «Calling All Kids» atrevo-me a afirmar que a música perdeu em 1992 e precocemente um dos seus maiores visionários contemporâneos. É incrível como o material aqui compilado se encontre na fronteira entre a mera demo/esboço (gravação em quatro pistas) e o potencial single independente capaz de marcar toda uma época estival («You And Me Both» e «Get Around To It» comprovam-no). Composições registadas nos anos 80, mas que soam a presente e futuro. Ainda assim, a história diz que Arthur Russell passou um pouco ao lado de tudo e de todos.
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quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Best Coast | Boyfriend
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Best Coast
Linda Martini | Mulher a Dias
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Linda Martini
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Joan As Police Woman + Foge Foge Bandido
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Para não variar, e após mais um concerto em Portugal – o terceiro desde 2008 – Joan Wasser a.k.a. Joan As Police Woman surgiu na zona do merchandise para presentear alguns dos seus fãs com autógrafos e a sua natural simpatia. Prometendo, ainda, regressar em Março próximo – ao que parece já estão apalavrados concertos para Lisboa, Porto e, quem sabe, outros tantos locais –, para apresentar o novíssimo álbum, a editar já em Janeiro. Trabalho que não foi esquecido no concerto do passado sábado. As novas composições, algumas das quais já haviam subido ao palco do Lux em Outubro de 2009, revelaram uma Joan As Police Woman apurada, mas com a determinação em desbravar novos territórios. «Magic», por exemplo, mostrou uma cadência disco que nos atira para a pista de dança e «Flash», um ano depois, continua a provocar alguma ansiedade e desejo de ter o novo disco na mão. Quanto ao restante, confesso que gostei do concerto, mas não arrebatou. Quero dizer, Joan voltou a apresentar algumas das suas melhores composições («To Be Loved» e «Eternal Flame» a abrir e «Save Me» e «We Don’t Own It» a fechar), cumprindo os mínimos, mas, analisando o meu historial em concertos Joan As Police Woman, este terá sido o espectáculo mais morninho. Também, e dado estar inserido num festival, compreende-se alguma apatia do público presente. Mas, Joan Wasser já fez bem melhor. No entanto, e caso se confirme novo concerto para 2011, algo me diz que voltarei a marcar presença.
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domingo, 17 de outubro de 2010
2010 | Viagens à tasca em período de férias VII
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Regresso ao norte e, desta vez, à cidade do Porto. Terá sido a terceira ou quarta vez que percorri as ruas daquela cidade atlântica que mais parece anglo-saxónica. Consegui, desta vez, tirar um retrato mais exacto da cidade e do que a rodeia. Não deu para conhecer quase nada, é certo (facto que posso agradecer a S. Pedro), mas apresentou-me a uma das tascas mais atraentes de Portugal, a CDGO.COM. Ainda assim, esta primeira paragem no Porto passa pelo espaço Gesto Cooperativa Cultural (GCC). Porquê? Bor Land diz-vos alguma coisa? Pois é, uma das editoras mais importantes no panorama indie pop português chegou ao fim e, para assinalar a data, os seus mentores (Rodrigo Cardoso e Inês Lamares) promoveram uma exposição no referido GCC. Um local que, apropriadamente, respira o espírito independente que percorreu toda a história da Bor Land. Muitos foram os projectos que viram a luz do dia graças à editora e, confesso, que aproveitei a oportunidade para me abastecer de algumas das suas compilações mais antigas. No entanto, e por razões pessoais, a minha ligação com a Bor Land ficará, para sempre, ligada a Old Jerusalem e ao álbum «April». Decorria o ano de 2003 quando dei início aos saudosos seis meses de trabalho no Diário de Notícias (antes de mais, os meus profundos agradecimentos ao Nuno Galopim e à restante equipa do extinto dnmais…). O ensino superior obrigava-me a estagiar e eu fiz tudo por aproveitar essa exigência ao máximo. Foram seis meses sem dias de descanso, é verdade, (não é fácil conciliar aulas em horário laboral com trab…, herrrr, hummm, estágio curricular), mas seis meses de gozo e puro encanto que me deram a conhecer, entre outras coisa, a Bor Land e «April», de Old Jerusalem. Sobre o álbum, e para os coleccionadores, sugiro a consulta do dnmais N.º 250, de 15 de Fevereiro de 2003. Relativame
nte ao projecto do economista Francisco Silva, o qual desde então me esforço por seguir, tive a felicidade de assistir à sua íntima e especial apresentação realizada na GCC. Um bem-haja à Bor Land e a todas as pessoas que directa ou indirectamente a ajudaram nos seus dez anos de vida…
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Paralelamente, e ainda no espaço GCC, dei de caras com um dos trabalhos mais fugidios de sempre. O debut de Foge Foge Bandido, do genial Manel Cruz, há muito que era desejado, mas por mais irónico que possa parecer, nunca lhe tinha metido os olhos, nem as mãos em cima. Abençoado 5 de Outubro, pensei. Mais, o centésimo aniversário da República ficará para sempre ligado ao excelente trabalho gráfico e discográfico d’«O Amor Dá-me Tesão/Não Fui Eu Que Estraguei». Pícaro, não? O certo é que a terceira edição do primeiro tomo Foge Foge Bandido está aí e correrá pelas salas de espectáculo nacionais neste final de 2010 e inícios de 2011. Ainda ontem tive a oportunidade de verificar isso mesmo no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra. E que bem me tem sabido reviver o fenómeno Ornatos Violeta (ouça-se, por exemplo, «O Caminho Certo» para o recordar). Fenómeno que aqui surge de braços dados com a movida indie belga («Personal Contribution» e «Canal Zero» parecem retirados de «Worst Case Scenario», dos dEUS); a pop mais acessível e doce («Borboleta» e «Canção da Canção Triste» são notáveis); o experimentalismo mais trocista e cru («Eleva!», «Onan O Rapaz do Presente», «Cobói Inglês» e «Terceira Divisão» são divertidas e mordazes); o spoken word («Ainda Pode Descer» e «Uma Historinha»); a canção popular («Canção da Canção da Lua»); e um registo mais intimista (ouçam-se, por exemplo, «À Sua Volta», «Quando Eu Morrer» e «As Minhas Saudades Tuas»). Por fim, confesso, também, um enorme gozo em ouvir Manel Cruz a cantar «Foi na Tv que aprendi a ser puta / Estou tão feliz por não ter uma luta» («Canal Zero»), ou «Mãe / A vida é esta merda / Dela só o cheiro se herda / Trocamos sonhos por qualquer porcaria / Canta de novo a canção da lua / Enquanto não chega o dia» («Canção da Canção da Lua»), ou, ainda, «Eu não te traí / Foi masturbação em três dimensões / Diz-me até q
ue ponto queres que eu seja sincero / Diz-me até que ponto me queres conhecer» («Onan O Rapaz Do Presente»). Este é um disco que retrata uma vida cheia e intensa. Um disco arrojado e palpitante, de uma vitalidade transbordante. Um álbum duplo só ao alcance de grandes escritores de canções, como é o caso de Manel Cruz.
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Paralelamente, e ainda no espaço GCC, dei de caras com um dos trabalhos mais fugidios de sempre. O debut de Foge Foge Bandido, do genial Manel Cruz, há muito que era desejado, mas por mais irónico que possa parecer, nunca lhe tinha metido os olhos, nem as mãos em cima. Abençoado 5 de Outubro, pensei. Mais, o centésimo aniversário da República ficará para sempre ligado ao excelente trabalho gráfico e discográfico d’«O Amor Dá-me Tesão/Não Fui Eu Que Estraguei». Pícaro, não? O certo é que a terceira edição do primeiro tomo Foge Foge Bandido está aí e correrá pelas salas de espectáculo nacionais neste final de 2010 e inícios de 2011. Ainda ontem tive a oportunidade de verificar isso mesmo no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra. E que bem me tem sabido reviver o fenómeno Ornatos Violeta (ouça-se, por exemplo, «O Caminho Certo» para o recordar). Fenómeno que aqui surge de braços dados com a movida indie belga («Personal Contribution» e «Canal Zero» parecem retirados de «Worst Case Scenario», dos dEUS); a pop mais acessível e doce («Borboleta» e «Canção da Canção Triste» são notáveis); o experimentalismo mais trocista e cru («Eleva!», «Onan O Rapaz do Presente», «Cobói Inglês» e «Terceira Divisão» são divertidas e mordazes); o spoken word («Ainda Pode Descer» e «Uma Historinha»); a canção popular («Canção da Canção da Lua»); e um registo mais intimista (ouçam-se, por exemplo, «À Sua Volta», «Quando Eu Morrer» e «As Minhas Saudades Tuas»). Por fim, confesso, também, um enorme gozo em ouvir Manel Cruz a cantar «Foi na Tv que aprendi a ser puta / Estou tão feliz por não ter uma luta» («Canal Zero»), ou «Mãe / A vida é esta merda / Dela só o cheiro se herda / Trocamos sonhos por qualquer porcaria / Canta de novo a canção da lua / Enquanto não chega o dia» («Canção da Canção da Lua»), ou, ainda, «Eu não te traí / Foi masturbação em três dimensões / Diz-me até q
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sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Belle & Sebastian | I Want The World To Stop
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É a grande canção do momento. «I Want The World To Stop» é o mais recente vídeo dos escoceses Belle & Sebastian e o primeiro avanço para «Belle & Sebastian Write About Love». Single do ano?
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Belle and Sebastian
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Como sempre… como dantes
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terça-feira, 12 de outubro de 2010
2010 | Viagens à tasca em período de férias VI
O mapa de férias marcava descanso para a semana de 4 a 8 de Outubro e, uma vez que a digressão 360º dos U2 me levou até Coimbra, aproveitei para palmilhar mais uns quilómetros e assentar arraiais em Braga (e, antes que me esqueça, obrigado Gianni...). A ideia era conhecer alguns dos locais mais frequentados do Minho, Trás-os-montes e Alto Douro e Douro Litoral e absorver alguma da atmosfera cultural local. Desta forma, e como não poderia deixar de ser, os locais de peregrinação melómana não foram esquecidos. Passei por algumas lojas FNAC, por espaços culturais mais alternativos, salas de espectáculo ainda por conhecer e pela CDGO.COM (JO-JO’SMUSIC). Caríssimos, devo confessar sentir uma pequena inveja por não poder usufruir de uma «loja de conveniência» como a CDGO.COM do Porto. Porquê? Imaginem uma selecção discográfica diversificada, com maior incidência numa área que se convencionou chamar de alternativa, e um espaço cuidado. Um local alternativo, é certo, mas consistente. Raios! Atrevo-me, mesmo, a afirmar que Lisboa bem precisa de um local idêntico à CDGO.COM, da Rua de Cedofeita (Porto).
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Arcada da Praça da República (Braga)
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Quem, também, merece todo o nosso apoio é Alan Palomo e o seu projecto Neon Indian. Ainda assim, «Psychic Chasms», álbum que em 2009 encasquetou grande parte da imprensa especializada, continua a ser peça rara nas principais tascas da nossa capital. Questão, entretanto, resolvida com uma rápida e noctívaga visita a Guimarães. O frio e a chuva apontaram-me o caminho do Centro Comercial mais próximo e à saída, canções como «Deadbeat Summer» e «Should Have Taken Acid With You», desencobriam o sol e o calor do verão. «Psychic Chasms» é música estival com tempero Eighties e melodias capazes de estragar qualquer dieta, de tão doces que são. Exercícios synthpop nostálgicos que parecem construídos no sótão da casa de praia de Alan Palomo e que sabem a mel. A par do EP «Life Of Leisure», do projecto de Ernest Greene, Washed Out, «Psychic Chasms» é o melhor remédio para curar depressões pós-verão.
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Enquanto exploro as restantes propostas importadas do norte, deixo-vos o primeiro vídeo de Dylan LeBlanc, «If Time Was For Wasting».
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Enquanto exploro as restantes propostas importadas do norte, deixo-vos o primeiro vídeo de Dylan LeBlanc, «If Time Was For Wasting».
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domingo, 10 de outubro de 2010
Crystal Castles | Baptism
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Crystal Castles
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Foals | Blue Blood
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Foals
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
360º @ Coimbra
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Quanto aos Interpol, foi pena a banda não ter usufruído das condições de som que os U2 apresentaram. Ainda assim, e com um alinhamento constituído por «Success», «Say Hello To The Angels», «Slow Hands», «Lights», «Summer Well», «PDA», «Obstacle 1», «Barricade», «Heinrich Maneuver» e «Evil» a prestação dos norte-americanos não deixou ninguém indiferente. Mas terão angariado novos fãs? Não me parece…
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