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domingo, 22 de dezembro de 2013
Segundo fôlego
Parece que foi ontem o concerto de Anna Calvi no Lux, dada a intensidade e empenho vividos naquela sala. Na altura assegurei não perder de vista esta inglesa talentosa e rija e depois de novo fôlego registado em disco. Com «One Breath», Anna Calvi passou agora pela Aula Magna para mostrar as suas novas canções. A postura é a mesma e a intensidade da prestação também. Anna Calvi não é muito expansiva, poucas foram as vezes que comunicou com os presentes, mas a forma com que se entrega a cada canção impressiona. Quanto às canções, além de alguns momentos retirados do excelente debut álbum, as novidades mantêm vivo o entusiasmo em torno de Anna Calvi. A singer-songwriter não mudou muito desde aquela que foi uma verdadeira noite de luxo, no Lux. De salto alto, e muito bem produzida, Anna Calvi entregou-se de corpo e alma a cada música, revelando paixão e músculo interpretativos. Houve momentos mais quentes que outros, «Carry Me Over» e «Fire» (uma cover de Bruce Springsteen) foram muito provavelmente os grandes momentos da noite, mas todos os presentes vibraram e celebraram a música da londrina, que se viu obrigada a subir ao palco por duas vezes. Não foi tão especial como a estreia, no Lux, pois a Aula Magna é mais fria que a pequena cave da discoteca, mas Anna Calvi aqueceu, e de que maneira, a noite fria do passado dia 17 de dezembro.
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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
The Reflektors
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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Dupla face
Este ano o Vodafone Mexefest mostrou-se irregular nas suas apostas e, por isso, não fosse uma oportunidade de última hora para entrar nos espetáculos marcados para o Coliseu dos Recreios, não teria “remexido” naquele que podemos já chamar o festival da Avenida da Liberdade. Pena não ter tido a oportunidade de conhecer John Grant ao vivo, mas a verdade é que a atração maior desta edição passava mesmo pelo palco do Coliseu e pela prestação de uma das maiores revelações de 2013, as Savages. Se em disco o post-punk de Jehnny Beth (voz), Gemma Thompson (guitarra), Ayse Hassan (baixo) e Fay Milton (bateria) impressiona e empolga, em palco a música e a postura desafiadora de Jehnny Beth constrói um desassossego miudinho impossível de contornar. Há, na verdade, algo de unapologetic na prestação destas quatro britânicas (ouçam-se, por exemplo, «Shut Up» e «Husbands»). Força que ganha ainda mais poder com a personagem musculada e quase perturbadora, numa mistura andrógina de Ian Curtis, com Brian Molko e Anna Calvi, de Jehnny Beth. O resultado é robusto e atraente, mas Jehnny Beth não deixa os créditos por mãos alheias e atira-se a cada canção como se fosse o momento da noite (recordo as prestações em «I Am Here», «Waiting For A Sign», «She Will» e «Fuckers»). Excelente concerto a promover um soberbo disco. «Silence Yourself» é uma das estrelas de 2013 e a passagem das Savages por Lisboa mostrou-o. Agora falta esperar por mais concertos desta nova coqueluche da música britânica.
A fechar a noite, Woodkid. Não conheço bem a história do francês Yoann Lemoine, a.k.a. Woodkid. No entanto, e com o concerto da passada semana, pude situá-lo entre a faceta mais bucólica de Patrick Wolf, as suaves texturas de Patrick Watson e a melancolia agridoce de Lana Del Rey (artista com quem Woodkid já trabalhou). Vislumbramos, também, um apurado interesse na singularidade de Antony Hegarty e no escapismo Tolkien. Portanto, os elementos parecem ser os certos, mas a música não me convence. A voz é limitada e cada novo momento é parecido com o anterior. Ainda assim, Yoann Lemoine deu um espetáculo digno de encerrar qualquer festival. Uma prestação entusiasmante que foi conseguindo captar a atenção dos muitos que se deixaram estar pelo Coliseu. Se no início era difícil ouvir o que vinha do palco (tanto era a conversa), no fim todos pulavam e seguiam o pequeno Woodkid, como se este fosse a next best thing que sucede às febres AWOLNATION e Imagine Dragons. Houve diversão q.b. e excelentes projeções de vídeo. Yoann Lemoine prometeu regressar a Lisboa e muitos foram os que nomearam o concerto como o melhor do Mexefest. Foi um bom momento, mas fica a sensação que Woodkid promete mais do que realmente nos dá.
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
O passo certo
«Right Thoughts, Right Words, Right Action». É este o statement dos Franz Ferdinand para este ano de 2013 e o nome certo para aquele que é já o quarto álbum dos escoceses. O irregular «Tonight: Franz Ferdinand», de 2009, veio criar algumas dúvidas quanto ao futuro da banda e até houve quem questionasse a importância da sua pop & roll, certificada em 2004, com o homónimo debut álbum. O cenário não era o melhor, portanto, mas com «Right Thoughts, Right Words, Right Action» os Franz Ferdinand conseguem dar uma resposta inequívoca quanto à referida importância e ao seu papel na música dos dias de hoje. Dão mais destaque à pop que ao roll, é certo, mas o resultado é o melhor desde a estreia em 2004. Ainda assim, Alex Kapranos canta, com alguma ironia, «Don't play pop music / You know I hate pop music», em «Goodbye Lovers And Friends». A banda aposta mais na sua faceta beatlesca, recordando os melhores momentos de «You Could Have It So Much Better», de 2005, mas mantém o espírito cool de sempre («Love Illumination», «Stand On The Horizon» e «Fresh Strawberries» são alguns dos momentos mais luminosos do disco). Os Franz Ferdinand não têm a mesma força de há dez anos, mas mantêm a fasquia alta. Podem já não ser cabeças de cartaz de festivais de verão, mas isso não é o que mais interessa...
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segunda-feira, 18 de novembro de 2013
E os anos 90 aqui tão perto
Há muito que se falava no regresso aos discos dos norte-americanos Mazzy Star. É certo que Hope Sandoval, a voz e a principal figura da banda, foi dando notícias, ora com o projeto Warm Inventions (ao lado de Colm Ó Cíosóig, dos My Bloody Valentine), ora em colaborações com nomes como os The Jesus And Mary Chain, Bert Jansch, The Chemical Brothers, Air, Death In Vegas e Massive Attack. Ainda assim, para quem, durante os saudosos anos 90, se perdeu na redoma melancólica de Hope Sandoval e David Roback, esses episódios souberam sempre a pouco. Em 2011, e depois de quase quinze anos de espera, os primeiros sinais de vida deram-se através do duplo a-side single «Common Burn» / «Lay Myself Down». Canções que integram o alinhamento de «Seasons Of Your Day», o disco de 2013, e perseguem o caminho abandonado em 1996, após a edição de «Among My Swan», e já explorado por outros como Beach House, Keren Ann, Dum Dum Girls e Widowspeak. Portanto, a dream pop bucólica que procura a simplicidade melódica dos The Velvet Underground e atalha pelo shoegaze atmosférico dos 90, resultando em ecos melancólicos e bonançosos, está de volta. Os Mazzy Star não inovaram, é certo, mas oferecem-nos um disco homogéneo e dez novas canções que mantêm vivo o encanto pela sua música, das quais destaco «In The Kingdom», «Common Burn», «California» e «Lay Myself Down».
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domingo, 17 de novembro de 2013
Calvi, Anna Calvi
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