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sexta-feira, 13 de junho de 2008

Aimee Mann - Dois em um

Quem também está de regresso aos discos e aos vídeos é Aimee Mann. «@#%&*! Smilers» é a mais recente aposta discográfica da norte-americana e «31 Today» e «Freeway», temas revelados há cerca de um ano no Coliseu de Lisboa, são as suas pimeiras amostras.
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«31 Today»
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«Freeway»

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Aimee Mann – Rescaldo fora de horas

Confesso que já não estava certo quanto à pertinência da «publicação» desta minha visão da estreia da norte-americana Aimee Mann em território nacional. Isto porque o concerto teve lugar no Coliseu de Lisboa no já longínquo dia 25 de Julho de 2007 (na semana que antecedeu as minhas saudosas férias). Porém, após várias solicitações de alguns amigos (um bem haja a todos os que me têm apoiado e acompanhado nestes meus devaneios, maioritariamente, «alcoólicos»), cá fica o meu relato.

Tratando-se de uma estreia há muito aguardada, foi com algum entusiasmo que o composto (mas não cheio) Coliseu de Lisboa acolheu Aimee Mann. O concerto centrou-se nos temas que deram corpo e alma à obra cinematográfica «Magnolia», de Paul Thomas Anderson. Julgo que por momentos todos os presentes pensaram que Aimee Mann se aventuraria a interpretar os dois temas «perdidos» dos Supertramp, de forma a apresentar a banda sonora – de «Magnolia» – na íntegra. Com isto, facilmente se conclui que os momentos mais altos chegaram ao som de «Save Me», «You Do», «Deathly» e «Wise Up». Todavia, Aimee fez questão de passar por todos os seus álbuns (à excepção do mais recente «One More Drifter In The Snow», pois não «estávamos em época de Natal») e assim, entre outras, ouviram-se «Way Back When» da estreia «Whatever»; «Amateur» e «You Could Make A Killing» de «I’m With Stupid»; «How Am I Different» e «Red Vines» (numa soberba versão acústica) de «Bachelor N.º 2»; «Humpty Dumpty» de «Lost In Space»; e «Video», «Going Through The Motions» e «Little Bombs» de «The Forgotten Arm». Apresentou, ainda, dois temas novos - «Freeway» e «31 Today» - que irão figurar no alinhamento do próximo álbum de originais, a editar em 2008, e tropeçou no ritmo de «Momentum» (da banda sonora de «Magnolia»). Facto que criou uma maior empatia entre público e artista.
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Com uma atitude extremamente correcta e profissional, Aimee Mann chegou a transmitir alguma frieza [já relatada pelo «Público» (e) em geral]. Todavia, Aimee Mann nunca deixou de expressar a sua satisfação por finalmente estar em Portugal e na sua «belíssima» capital. O concerto acabou por ser bom, pois as canções são boas. Aguardaremos por um futuro regresso e, porque não, por novas estreias enquadradas no mesmo nicho de Aimee Man, como são exemplos Tori Amos e Fiona Apple.
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Como recordação e aperitivo para futuras edições deixo em repeat «31 Today», um dos temas novos apresentados no concerto de Lisboa.

terça-feira, 17 de julho de 2007

Aimee Mann

É já no próximo dia 25 de Julho que a norte-americana Aimee Mann se estreia em palcos nacionais, mais precisamente no Coliseu de Lisboa.

Nas lides discográficas desde 1981, Aimee Mann alcançou esporádico reconhecimento em 1985, altura em que integrou os ‘Til Tuesday e o álbum de estreia e hit-single «Voices Carry» lhes valeu o prémio de banda revelação nos Prémios MTV. Porém, após o 3.º disco do colectivo a artista nova-iorquina decide enveredar por uma carreira a solo. «Whatever», primeiro exercício a sós e editado em 1993, passa ao lado do público em geral, mas imprensa especializada e colegas de profissão não hesitaram em nomear e aclamar Aimee Mann como uma das melhores e mais maduras autoras norte-americanas. Antes do reconhecimento global, verificado em 2000, Aimee Mann editou ainda «I’m With Stupid» (1995). O álbum, mais uma vez com uma adesão selectiva, continha «That’s Just What You Are», tema que obteve algum airplay devido à série Melrose Place.

Com as composições de «Bachelor N.º 2 – The Last Remains Of The Dodo» (álbum editado só em 2000 pela SuperEgo Records), Paul Thomas Anderson esculpiu o magnífico argumento de «Magnólia». A banda sonora da película incluía oito temas de Aimee Mann, entre as quais «Save Me», nomeada para o Óscar de Melhor Tema Original. Tanto o filme como a banda sonora e «Bachelor N.º 2» obtiveram uma considerável exposição mediática, tendo apresentado Aimee Mann a novos públicos e novos desafios.



Depois de «Bachelor N.º 2», Aimee Mann editou ainda «Lost In Space» (2002) e «The Forgotten Arm» (2005), o qual, tratando-se de uma obra conceptual que decorre em 1970, em torno de um casal apaixonado na Virgínia, foi nomeado em diversas listas do «best of» de 2005.

Dia 25 marca então a estreia de Aimee Mann em Portugal. Um espectáculo há muito aguardado e que, ao que tudo indica, não irá defraudar as expectativas entretanto criadas.
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