segunda-feira, 28 de junho de 2010

Crystal Castles | Celestica

A dupla canadiana Crystal Castles está de regresso aos discos, com um segundo álbum homónimo. Depois do excelente debut de 2008, trabalho que não passou despercebido nas habituais listas de final de ano, a banda de Toronto regressa neste 2010 para prolongar o hype gerado em torno do seu electro-punk-pop. «Celestica» é o seu excepcional single de apresentação.

domingo, 27 de junho de 2010

Muse feat. The Edge | Where The Streets Have No Name

E esta, hein? Momento registado no passado sábado, dia 26 de Junho, na edição 2010 do festival Glastonbury.

Muse | Neutron Star Collision (Love Is Forever)

Os britânicos Muse voltam a ser convocados para participar na banda sonora do novo filme da saga «Twilight». «Neutron Star Collision (Love Is Forever)» é o single de apresentação da banda sonora de «Eclipse».

sábado, 26 de junho de 2010

Animal Collective | Guys Eyes

Os norte-americanos Animal Collective acabam de revelar mais um vídeo do mui aplaudido «Merriweather Post Pavilion». O tema escolhido foi «Guys Eyes» e o vídeo é realizado por Joey Gallagher.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Interpol | Lights

«Lights» é o primeiro avanço para o novo trabalho dos Interpol. O disco, homónimo, deverá chegar ao mercado durante o próximo mês de Setembro. Entretanto, informo que a banda norte-americana tem dois concertos agendados para o nosso país: 2 de Outubro, no Estádio de Coimbra (a assegurar a primeira parte dos U2), e 12 de Novembro, no Campo Pequeno. Depois não digam que não avisei.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Phoenix | Playground Love

Os franceses Phoenix passaram, recentemente, pelo programa MTV Unplugged e revelaram versões acústicas e totalmente desligadas da corrente de «Lisztomania», «1901», «Long Distance Call», «Rome», «Playground Love» e «Armistice». Para amostra fica «Playground Love», tema originalmente editado pelos conterrâneos Air, na banda sonora de «The Virgin Suicides», mas que teve a preciosa colaboração de Gordon Track, a.k.a. Thomas Mars, vocalista destes Phoenix.

domingo, 20 de junho de 2010

Blonde Redhead | Here Sometimes

«Here Sometimes» é a nova canção dos Blonde Readhead que acaba de surgir na rede da world wide web. Uma primeira entrega da banda após o soberbo «23», de 2007.

sábado, 19 de junho de 2010

MGMT | It´s Working

«Congratulations», o segundo álbum dos nova-iorquinos MGMT, continua a dar que falar. Passo atrás em relação ao antecessor «Oracular Spectacular» para uns e uma verdadeira obra-prima assente no psicadelismo rock que fez história nos anos 60/70 para outros. Confesso que gostei do novo registo da banda. «It's Working» é o seu mais recente single.

Gorillaz | On Melancholy Hill

«On Melancholy Hill» é o novo single e um dos temas mais fortes de «Plastic Beach», o mais recente trabalho do projecto Gorillaz. O vídeo mantém a qualidade habitual da videografia dos Gorillaz.

terça-feira, 15 de junho de 2010

2010 | Viagens à tasca em período de férias IV

Plaza de Cibeles (Madrid)
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Regresso às «calles madrillenas» e à música espanhola para dar conta de uma das mais recentes descobertas consumadas via Pitchfork. Os Delorean formaram-se em 2000, na cidade basca de Zarautz, e desde então já editaram quatro LPs e dois EPs. A minha história com este quarteto composto por Ekhi Lopetegi (voz e baixo), Guillermo Astrain (guitarra), Unai Lazcano (keyboards) e Igor Escudeo (bateria) começou em meados de Maio com o álbum «Subiza». A aposta no trabalho da então desconhecida banda basca foi como que uma reacção ao esplendor anunciado pela Pitchfork. Não costumo deixar-me influenciar por críticas, confesso. No entanto, o facto de se tratar de uma banda espanhola com uma sonoridade assente em pressupostos «alternative dance music», com especial enfoque nas electrónicas que fizeram a história dos clubes nocturnos de Ibiza, fez-me largar uns euros ainda em Lisboa e, há cerca de duas semanas, outros quantos em Madrid. Ainda em Lisboa, «Subiza» mostrou-me uma banda em busca da melodia perfeita e adepta de momentos electro-rave-indie-jam-party que continuam a fazer a festa dos Animal Collective. Porém, os Delorean movimentam-se em ritmos electro-tropicais (em vez de electro-tribais, dos Animal Collective) e os seus temas ficam a meio caminho entre o modus operandi Animal Collective, a prática experimental de uns Foals e El Guincho e a danceteria Cut / Copy. Temas irresistíveis como «Stay Close», «Grow», «Infinite Desert», «Warmer Places» (com cadência afro-som sistema), «Simple Grace» e, do soberbo «Ayrton Senna EP», o qual descobri em Madrid, «Seasun», «Big Dipper», «Moonson» e, principalmente, «Deli». Música estival que marcará, de certeza, o Verão que tarda em chegar. «Ayrton Senna» (2009) e «Subiza» (2010) são, assim, discos que se complementam e que muito provavelmente acabarão por ser reeditados numa única edição de luxo, ou melhor deluxe (expressão agora em voga).
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Agora um «disco da casa». As CocoRosie já são quase família e «Grey Oceans» vem, uma vez mais, confirmar o meu gosto pela aparente inocência que percorre as entrelinhas folk da sua música («Lemonade», o primeiro single, é uma verdadeira delícia). Faz, também, esquecer o menor «Coconuts, Plenty Of Junk Food», o EP que foi disponibilizado na última digressão (2009) que passou por Lisboa. «Grey Oceans» é, assim, um disco que mantém viva a identidade das CocoRosie, mas que revela uma clara intenção de ir mais além, mais ao encontro da canção. A dupla continua a utilizar a folk e a sua desafiante criatividade urbana para moldar as composições, mas agora os temas revelam-se mais ricos («Hopscotch», «The Moon Asked The Crow» e «Fairy Paradise» são bons exemplos disso mesmo). Desta forma, e apesar da habitual criancice bucólica («Gallows», «Undertaker», «Grey Oceans» e «R.I.P. Burn Face» recuperam bem esse registo), as CocoRosie mostram sinais de crescimento e amadurecimento, abrindo novos caminhos para a sua música. Exemplos? Enquanto «Smokey Taboo» nos transporta para Marraquexe, a diversidade sonora de «The Moon Asked The Crow» resulta num «je ne sais quois» Gotan Project. «Fairy Paradise» atira as irmãs Casady para a pista de dança e «Hopscotch» é um verdadeiro dois em um: ora uma paródia em estilo cabaret, ora um ritmo galopante capaz de meter inveja a Björk. Resumindo e concluindo, «Grey Oceans» não será um disco para angariar novos adeptos, mas, eventualmente, poderá recuperar algum do público que foi perdendo a esperança na música das irmãs Casady.
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Chegamos à dupla blues-rock The Black Keys e a um dos discos mais cool de 2010. Formados em 2001, por Dan Auerbach (voz e guitarra) e Patrick Carney (bateria), os The Black Keys foram imediatamente catalogados como descendentes directos dos conterrâneos The White Stripes. Na verdade, os factos eram evidentes: uma bateria perspicaz, uma voz penetrante e uma guitarra capaz de acordar para o mundo o Santo Papa Bento XVI. Pessoalmente, os The Black Keys eram, até há bem pouco tempo, mais uma entre muitas bandas «Black... something» com alguns singles interessantes. Porém, «Strange Times» (single do álbum de 2008 «Attack & Release») e, principalmente, «Tighten Up» (primeiro avanço de «Brothers», de 2010) vieram mostrar-me que afinal estava a perder um dos melhores projectos rock da actualidade. Vai daí decidi comprar não um, mas sim os dois últimos álbuns da dupla, entretanto já aqui identificados. Ambos os trabalhos são co-produzidos pelo camaleão Danger Mouse e este facto revela-se uma clara vantagem em relação ao passado garage rock minimalista que foi dominando os discos da banda. Ouçam-se, por exemplo, o falsete irresistível de «Everlasting Light», os lânguidos «Too Afraid To Love You» e «Lies», ou os sedutores «So He Won’t Break» e «Things Ain’t Like They Used To Be». Extraordinárias canções rock de uma banda de excepção que, apesar de chegaram tarde, chegam em boa hora.
O rock nunca pareceu tão cool!
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Para terminar fica um vídeo, recentemente disponibilizado pelos The Black Keys e registado em estúdio, para o soberbo «Too Afraid To Love You» (tema que surge no alinhamento de «Brothers»).

domingo, 13 de junho de 2010

Ariel Pink's Haunted Graffiti | Bright Lit Blue Skies

«Before Today», trabalho do colectivo Ariel Pink's Haunted Graffiti, é o disco de que todos falam. A cover de «Bright Lit Blue Skies», original dos Rockin' Ramrods, é o seu primeiro e excelente single. O vídeo é realizado por Steve Hanft.

sábado, 12 de junho de 2010

The Black Keys | Tighten Up

É a canção do momento! «Tighten Up» é retirada de «Brothers», o mais recente trabalho da dupla blues-rock The Black Keys e é perfeita. Para ajudar, o vídeo também é óptimo.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

2010 | Viagens à tasca em período de férias III

Plaza Mayor (Madrid)

Tiram-se dois dias de férias, faz-se uma curta viagem de cinquenta minutos num voo «low-cost» e passamos quatro dias em Madrid para descansar a mente e estafar o corpo. Foi a minha segunda passagem por Madrid, mas a primeira que se prolongou por mais de um dia. A impressão foi boa. Gostei da animação de «nuestros hermanos» e, mais uma vez, fiquei com a sensação que o nosso Portugal continua a ser muito provinciano. Ora vejamos, numa cidade com cerca de 3.232.463 habitantes (dados de 2007 do Instituto Nacional de Estatística) será possível eu ter encontrado um único centro comercial? Na óptica do Portuguesinho talvez não, mas numa perspectiva moderna faz todo o sentido. Em Madrid, e na maioria das restantes cidades europeias, as pessoas vivem no centro da cidade e dão vida às «calles». O comércio faz-se na rua e é na rua que as pessoas andam e fazem as suas vidas. Existem parques naturais (parques dos verdadeiros e não amostras como é o Jardim da Estrela ou matas inóspitas para as quais ninguém se atreve a ir, como é o Monsanto). E existem lojas de discos capazes de sobreviver e fazer concorrência às FNACs e aos El Corte Inglés locais. É claro que a maioria dos discos que importei de Madrid têm o selo da FNAC, mas as «tiendas» de discos «madrillenas» são uma mais valia da cidade. Quanto aos preços, são muito idênticos aos que se praticam em Lisboa, mas os títulos que surgem nas secções de promoções são mais variados e aliciantes.
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Inicío esta minha viagem ao som da dupla Russian Red e do respectivo debut álbum «I Love Your Glasses», de 2008. A história do projecto nasce quando a madrilena Lourdes Hernandéz conhece o britânico Brian Hunt. As composições de Lourdes despertaram a atenção do produtor Fernando Vacas e daí até à edição de «I Love Your Glasses» foi um pequeno passo. O trabalho foi muito bem recebido e os elogios foram muitos. O projecto foi eleito como a grande revelação do ano pelo jornal El País e a singer-songwriter Lourdes foi apelidada de «Feist Espanhola». Sou da opinião que Lourdes se assemelha mais a uma Kate Bush, pelo timbre de voz, e a uma Martha Wainwright, pela forma emotiva como interpreta os seus temas. No entanto, Russian Red é mais que isso. Música Folk e atitude indie que muito proveito me tem oferecido. Folk que não esquece os cânones de uma Joni Mitchell e/ou Lucindia Williams, mas que podia ser incluída num qualquer trabalho de Bill Callahan, Joanna Newsom, Bonnie ‘Prince’ Billy, Devendra Banhart, Gillian Welch, Laura Marling... São, portanto, canções que se revelam familiares e às quais não consegui resistir. Canções como «Cigarettes», «No Past Land», «Gone, Play On», «Nice Thick Feathers», «They Don't Believe», «Time Is Crucial» e, cereja em cima do bolo, uma intima e lânguida versão do clássico «Girls Just Want To Have Fun» irão acompanhar-me durante os próximos tempos.
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Outro dos discos adquiridos em Madrid foi o muito aguardado álbum de estreia dos norte-americanos The Drums. Quarteto de Brooklyn que com a edição do EP «Summertime!» (2009) conseguiu despertar as atenções e criar um hype em torno da banda e do revivalismo «guitar pop». A receita para este «The Drums» continua a passar pelo casamento entre a surf pop de uns The Beach Boys, a new wave de uns The Cure e New Order e o brit indie rock de uns The Smiths e Orange Juice. Condimentos perfeitos que alimentaram em muito as expectativas em torno do álbum agora apresentado. A imprensa especializada é unânime em afirmar que os The Drums cumpriram e ofereceram-nos mais uma extraordinária colecção de canções pop estival. É um facto. «The Drums» é uma irresistível colecção de canções pop. Ouçam-se, por exemplo, «Me And The Moon», «Skippin’ Town», «I’ll Never Drop My Sword», «Forever And Ever Amen», «Let’s Go Surfing» e «Down By The Water» (estes dois últimos temas repescados de «Summertime!»). No entanto, há um ligeiro sentimento de enfado que se vai criando à medida que os temas se sucedem. A determinada altura tudo soa a cópia de cópia e fico sem perceber se ouço «Forever And Ever Amen», ou «Best Friend»; «Me And The Moon», ou «I Need Fun In My Life»; «Book Of Stories», ou «It Will All End In Tears». Aviso à navegação: as canções são muito boas e o álbum não desilude. Porém, nem sempre o todo é igual à soma das partes…
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E agora um daqueles discos que, apesar de não conhecermos a música que o compõe, decidimos levá-lo para casa por tanto falarem nele. O duo Japandroids, composto por Brian King (guitarra e voz) e David Prowse (bateria e voz), formou-se em 2006, na cidade de Vancouver. A sonoridade da banda é um misto de garage rock, noise pop e lo-fi indie rock que tão bons resultados obteve com os parceiros da distorção No Age, Wavves e HEALTH. No entanto, «Post-Nothing», o álbum de estreia dos Japandroids (2009), tem a seu favor o facto de transpirar o frenético stoner punk rock dos saudosos Death From Above 1979. Urgência sonora que também podemos relacionar com alguns dos momentos mais acelerados dos …And You Will Know Us By The Trail Of Dead (ouçam-se a rápida e eficaz percussão de «The Boys Are Leaving Town» ou o sónico «Young Hearts Spark Fire»). Mas este é um disco mais cru e áspero. Um trabalho despretensioso e cheio de energia que me fez regressar aos findos anos 90 e ver que afinal é bom ter 15 anos e viver com o sangue na guelra («we used to dream / now we worry about dying / i don’t want to worry about dying»).
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Para terminar esta primeira passagem pelo meu fim-de-semana madrileno, deixo em airplay «I Quit Girls» dos Japandroids («she wears white six days a week / she was just one of those girls / and if you’re lucky on the seventh day she’ll wear nothing / she was just one of those girls / after her I quit girls»).

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Beck | Mystify

«Mystify» é um dos meus temas favoritos da década de 80. Terá sido uma das muitas canções que me mostraram as delícias e os excessos do mundo pop. Editada em «Kick», o maior sucesso da banda australiana INXS, já era de esperar a oferta de Beck Hansen e do seu projecto Record Club. Esta nova versão não supera o original, mas o resultado final é bastante aceitável.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

CocoRosie | Lemonade

Bianca Leilani Casady e Sierra Rose Casady, mais conhecidas como CocoRosie, preparam-se para editar «Grey Oceans». Aquele que será o quarto álbum de originais das irmãs Casady é o primeiro registo com o selo da SubPop e tem como primeiro single o soberbo «Lemonade». Mais do mesmo, mas ainda assim bom.