sábado, 26 de janeiro de 2008

Reminder para Junho

A canadiana Leslie Feist é a mais recente confirmação da Everything Is New para um aguardado regresso a Portugal (dias 10 e 11 de Junho no Porto e em Lisboa, respectivamente). Depois de captar as nossas atenções com «Let It Die», álbum que em 2004 surpreendeu tudo e todos, revelando uma singer/songwriter capaz de pegar nos mais diversos estilos musicais e compositores e actualizá-los à sua maneira indie pop, Feist editou em 2005 «Open Season» (álbum de remisturas e colaborações) e «The Reminder», de 2007. A sonoridade é aveludada, a voz é mais fresca que a Coca-Cola e o resultado final é sensual e irresistível.
.
Em forma de teaser deixo o novíssimo vídeo de Feist para o tema «I Feel It All», terceiro single de «The Reminder».

domingo, 20 de janeiro de 2008

Incursões na «selva»

Continuo as minhas navegações amazónicas para falar de uma das muitas vozes femininas que me têm acompanhado nos últimos tempos, Martha Wainwright.
.
Apesar do debut só ter surgido em 2005, Martha já anda no mundo da canção há muito. O longínquo ano de 1999 marcou a sua estreia discográfica com um homónimo E.P. de 6 temas, entre os quais «G.P.T.» e «Don’t Forget» que surgiram no alinhamento final de «Martha Wainwright», o álbum. Em 2002 é editado o E.P. «Factory», outro dos grandes temas incluídos no debut álbum de Martha. Ambos os registos não estavam disponíveis para entrega no país periférico que era Portugal. Porém, «Bloody Motherfucking Asshole», de 2004, e «I Will Internalize», de 2005, chegaram cá e intensificaram a admiração por esta singer/singwriter canadiana (os outros dois ficam para os próximos episódios). «Bloody Motherfucking Asshole» é visceral e um dos temas mais fortes da «musicografia» de Martha Wainwright. «Oh I wish, I wish, I wish I was born a man / So I could learn how to stand up for myself / Like those guys with guitars / I've been watching in bars / Who've been stamping their feet to a different beat / To a different beat» reclama Martha, transmitindo uma aparente revolta que se dissipa com os primeiros acordes do espacial «I Will Internalize». «When The Day Is Short», numa versão mais curta que o single extraído de «Martha Wainwright», é exercício pop solarengo e banda sonora para um agradável final de tarde na companhia de alguém especial («And I don’t care if you / If you love me tomorrow just / Love me tonight & I / I will be all right / I’ll be all right / Until tomorrow night»). Em «It’s Over» descobrimos a presença de uma Sheryl Crow ébria e mais acessível para ouvidos indie e «How Soon», a terminar, é uma autêntica lullaby que se desenvolve ao som de uma caixinha de música e que representa uma despedida perfeita para este E.P..
.
Mudamos de E.P., mas continuamos de ouvidos bem colados às histórias que Martha Wainwright nos tem para contar. «I Will Internalize» é outro E.P., editado em 2005 e em exclusivo para o mercado canadiano, a figurar na discografia de Martha. A simplicidade/minimalismo dos teclados iniciais confere uma ambiência mais etérea à música de Mrs. Wainwright. A voz apresenta-se na máxima força e o tema é acompanhado por uma discreta e compassada guitarra acústica. «Baby», «Bring Back My Heart» (que conta com a presença de Rufus Wainwright) e «Dis, Quand Reviendras-Tu?» (cover de um tema de Barbara, com Kate McGarrigle no piano) são os extras da edição especial do debut «Martha Wainwright». «Baby» é uma autêntica declaração de amor musicada e centrada na voz da intérprete: Edith Piaff meets Nick Drake dirão muitos. «Bring Back My Heart» junta os manos Wainwright para um delicado momento no qual é impossível não comparar vozes, interpretações, colocação de voz, etc. Se Rufus segue o caminho de um persuasivo falsete, Martha surge num registo mais habitual e igual a si mesma, mas não menos proveitoso. «Dis, Quand Reviendras-Tu?», original de Barbara, é uma estupenda interpretação de Martha que conta com a ajuda de Kate McGarrigle ao piano e que não envergonharia a própria Barbara. E em «New York, New York, New York» julgamos ver e ouvir no mesmo palco o smooth-jazz de Norah Jones e os excessos sedativos de Tori Amos. Razões mais que suficientes para estarmos atentos a esta senhora.

Em forma de despedida e a aguçar o apetite para o novo álbum que chegará ao mercado ainda este ano fica o vídeo de «When The Day Is Short».

Portishead, o regresso

Está mais que confirmado: 2008 marcará o regresso dos Portishead a Portugal e aos discos de originais. Depois de alguns falsos alarmes, a anunciarem novidades discográficas, a promotora que recentemente agitou o panorama de espectáculos ao vivo no nosso país comunicou dois concertos para os próximos dias 26 e 27 de Março, nos Coliseus do Porto e de Lisboa respectivamente. O disco, esse, só deverá chegar às lojas a 14 de Abril.
.
A espera foi longa e o desejo de ver e ouvir uma das bandas pioneiras do trip-hop foi aumentando. Recuperam-se discos, memórias e grandes momentos, como «Roads» ao vivo no Roseland Ballroom em New York.
.

domingo, 13 de janeiro de 2008

Goldfrapp | A&E

Como não há duas sem três, cá estamos nós para apresentar outro dos muito aguardados regressos para este ano de 2008, o do duo britânico Goldfrapp. «Seventh Tree» será editado a 25 de Fevereiro de 2008 e, de acordo com algumas declarações de Alison Goldfrapp e Will Gregory, marca um regresso ao trip-hop característico da marcante estreia dos Goldfrapp com «Felt Mountain». Os excessos electrónicos que chegaram a afastar alguns dos primeiros seguidores da banda poderão estar agora a ser embebidos numa vertente mais bucólica. Por agora e enquanto o disco não chega, fica o excelente vídeo para «A&E», o primeiro avanço de «Seventh Tree».

sábado, 12 de janeiro de 2008

Moby | Alice

Outro regresso não menos aguardado é o do norte-americano Moby. Após a exposição mediática com o soberbo «Play», Moby editou o menor «18» e o competente «Hotel». «Last Night» está prestes a ver a luz do dia e «Alice» é o seu fortíssimo primeiro single. Percebem-se, aqui e ali, influências Dilated Peoples, mas é a recuperação da linha de baixo que fez mossa em «Bodyrock» e a performance de Aynzil e 419 Squad que mais se destacam. Grande música e excelente vídeo realizado por Andreas Nilsson.

Nick Cave And The Bad Seeds | Dig, Lazarus, Dig!!!

Já se pode ver e ouvir o primeiro avanço do tão aguardado novo disco de Nick Cave & The Bad Seeds. «Dig, Lazarus, Dig!!!», tema título do décimo quarto álbum de estúdio, é o novo single. Pela amostra o ambiente continua sombrio, mas em vez da rudeza que caracterizou os eficazes Grinderman surge agora uma vertente mais festiva. O bigode que Nick Cave adoptou recentemente volta a marcar presença e os coros de fundo abrem caminho para um galopante primeiro single cheio de distorção e força. Para conferir.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Incursões na «selva»

Da última estada por paragens amazónicas destaco Antony Hegarty e os seus Johnsons. Curiosamente, durante a última semana passaram por aqui dois dos seus mais directos descendentes: Patrick Watson e Chris Garneau. O seu segundo álbum, «I’m A Bird Now», grande vencedor do Mercury Prize de 2005, é, ainda hoje, um dos trabalhos mais arrebatadores do início do novo milénio. Intérprete de excepção, Antony Hegarty materializa toda a sua frustração e mágoa na voz (ouça-se, por exemplo, «For Today I Am A Boy»: «One day I’ll grow up, I’ll be a beautiful woman / One day I’ll grow up, I’ll be a beautiful girl / But for today I am a child, for today I am a boy»), acentuando o lirismo pungente dos seus temas. As composições, ao piano, são sempre densas e as letras marcantes.
.
«I Fell In Love With A Dead Boy», E.P. de apenas três temas editado entre o debut homónimo e o citado «I’m A Bird Now», é bom exemplo disso mesmo. «I find you / With red tears in your eyes / I ask you what is your name? / You offer no reply / Should I call a doctor? / For I fear you might be dead / But I just lay down beside you / And held your head». Durante quatro minutos percebemos e sentimos a mesma dor de Antony e mais nada importa neste mundo. Sentimento que trespassa os restantes temas aqui apresentados: «Mysteries Of Love» (original de David Lynch e Angelo Badalamenti, editado na banda sonora de «Blue Velvet») e «Soft Black Stars» (original dos Current 93). Se «Mysteries Of Love» se destaca pela extraordinária visão que Antony faz do melódico universo Lynch/Badalamenti; em «Soft Black Stars» sobressai o solo do violino que conjugado com a exímia interpretação de Antony resulta em mais um momento de pura sedução.
.
«Hope There’s Someone» é um dos singles de «I’m A Bird Now» e uma das preces musicais mais sublimes e irresistíveis na carreira de Antony. As suas dúvidas tornam-se nossas e sem darmos conta a opção repeat é accionada para entoarmos sucessivamente «Hope there’s someone / Who’ll take care of me / When I die, will I go / Hope there’s someone / Who’ll set my heart free / Nice to hold when I’m tired». «Frankenstein» é a outra grande canção aqui documentada. Seguindo, inicialmente, a melodia do sublime «Fistful Of Love» é-lhe adicionado uma secção de cordas comandada por Joan Wasser (Joan As Police Woman) para um exercício mais ritmado, é certo, mas igualmente sombrio e oprimido. «Just One Star» completa este E.P. com um apontamento mais pessoal de Antony Hegarty. Como extra é oferecido o vídeo promocional para o tema título do disco.
.
Chegamos, finalmente, ao terceiro e último E.P. de Antony And The Johnsons encomendado e ainda em falta na discografia pessoal. «You Are My Sister» é mais uma canção de excepção de «I Am A Bird Now» e conta com a presença do aqui irreconhecível Boy George. O dueto está muito bem conseguido e por momentos esquecemos as imagens assustadoras de Boy George nos vídeos de «Kama Chameleon» e «Do U Really Want To Hurt Me?». «Poorest Ear» é mais um exemplo de excelência na música de Antony And The Johnsons. Os habituais instrumentos de cordas dão lugar aos instrumentos de sopro para três minutos e meio de fascínio. Em «Forest Of Love» o papel principal cabe à voz de Antony, saindo-se lindamente. A terminar mais quinze minutos de óptima música encontramos «Paddy’s Gone», uma verdadeira canção de despedida que, de certa forma, dá por terminada a etapa/fase «I Am A Bird Now». 2008 assinalará o regresso de Antony And The Johnsons aos discos. Por aqui e enquanto não surgem novidades áudio, compila-se um CD-R com os quatro E.P. editados até à data, juntam-se algumas colaborações e outras covers espalhadas por bandas sonoras e deliciamo-nos com as, supostas, «canções secundárias» dos álbuns de Antony And The Johnsons.

Em forma de despedida e aguçando o apetite para o próximo «The Crying Light», apresento «Hope There’s Someone». Quem disse que já não existem artistas de verdade?

domingo, 6 de janeiro de 2008

Garneau's debut in NYC

Após a recente descoberta de Patrick Watson, com «Close To Paradise» («post» a relatar futuramente), surge mais um candidato ao lugar de singer/songwriter mais sensível e lacrimejante da cena pop actual. Chris Garneau, descoberto por Jamie Stewart e Caralee McElroy dos Xiu Xiu, é originário de Bóston mas a morada constante no seu passaporte é em Nova Iorque. Sabe-se que passou alguns anos em Paris e que se estreou em Outubro de 2006 com «Music For Tourists». O álbum e os respectivos singles - «We Don’t Try» e «Relief» - foram muito bem recebidos por críticos e público em geral, que logo o compararam a Antony Hegarty (Antony And The Johnsons), Rufus Wainwright, Chan Marchall (Cat Power) e Jeff Buckley. Recentemente Chris Garneau lançou «C-Sides», um EP composto por cinco temas singelos. Por enquanto e como ainda não surgiu nenhuma promoção visual para o mencionado EP, deixo em alta rotação «Between Bars», tema original de Elliott Smith e incluído, também, em «Music For Tourists».

sábado, 5 de janeiro de 2008

Incursões na «selva»

Há algumas semanas atrás decidi fazer um retiro na «selva». Coisa pacata, sem grandes sobressaltos, imaginava eu. Todavia, influências várias logo surgiram para me dissuadir, acabando eu, um pobre melómano, por ceder às fortes pressões exercidas pelos Lambchop, Bloc Party, Antony & The Johnsons, Martha Wainwright, Rosie Thomas, Mogwai, Keren Ann e o formato E.P..
.
O primeiro E.P. seleccionado, da autoria dos Lambchop, do indie crooner Kurt Wagner, data de Julho 1996 e regista as «sobras» do então segundo álbum de originais «How I Quit Smoking» (editado em Janeiro de 1996). «Hank» é composto por seis canções com a marca Lambchop e uma demência à Kurt Wagner, de trinta e oito segundos, intitulada «I Sucked My Boss's Dick». Liricamente, Kurt Wagner continua a escrever cartas enigmáticas a si mesmo. Para os visitantes habituais deste misterioso e aveludado mundo, «Hank» parece uma viagem ao Hawaii. Ao seu jeito, Kurt Wagner adiciona à folk característica de Nashville cadências tropicais, levando-nos a menear a anca ao som da hula music. São essas as regras estabelecidas em «I’m A Stranger Here», a abrir, e em «Blame It On The Brunettes», que se lhe segue. «The Tin Chime» é exercício mais ao estilo Lambchop. Os instrumentos de sopro entram em cena e as cordas vocais de Wagner deambulam por registos inesperados. «Randi», «Doak's Need» e «Poor Bastard» mantêm os preceitos do espírito Lambchop, ou seja, ensejos de pura sedução Kurt Wagner, o crooner maldito. Porém, «Hank E.P.» acaba por se revelar um conjunto de temas secundários na carreira dos norte-americanos Lambchop.
.
A segunda escolha recaiu sobre os escoceses Mogwai, banda que se tem caracterizado por sucessivos altos e baixos nos já doze anos de carreira. «E.P. + 6», apesar do nome, não é nenhum E.P. (os seus quase setenta e três minutos denunciam-no). Trata-se de uma compilação de três E.P. – «4 Satin», «No Education = No Future: Fuck the Curfew» e «Mogwai E.P.» – lançados durante os primeiros anos de actividade da banda. «E.P. + 6» comprova os supracitados altos e baixos, apresentando as diversas incursões sonoras do colectivo pelo space/post/avant rock. Das complexas e intensas texturas sonoras, quase sempre desenvolvidas em espirais sucessivas, descobrimos verdadeiros momentos de êxtase. Porém, os «grafittis» criados nos autênticos muros de som Mogwai nem sempre chegam a bom porto. «Stereodee», por exemplo, aborrece com os seus treze minutos de ininterrupto ruído radiofónico, «Xmas Steps» coloca frente a frente os Tool e os Broken Social Scene para mais onze minutos de completa desorientação e no fim de «E.P. + 6» nem demos pela presença de «Now You’re Taken» e «Rollerball». No entanto, «Superheroes Of BMX» e os quatro temas que fecham o álbum (que compõem «Mogwai E.P.»), dão algum ar da graça destes escoceses. A intensa densidade sonora e os arranjos de guitarra reforçam a sensação de desolação e desamparo presentes nos Sigur Rós e/ou Godspeed You! Black Emperror e/ou Tortoise, mas criando temas paradoxalmente reconfortantes. As melodias e compassados silêncios revelam um aparente frio cortante. Evidencia-se uma harmonia cósmica que, a meio da compilação, pensávamos inatingível e deparamo-nos com alguns dos mais refinados momentos da carreira dos Mogwai.
.
Chegamos ao segundo E.P. desta primeira levada on-line para falarmos dos britânicos Bloc Party. Excelente banda ao vivo, apesar de perderem um pouco de gás em palcos festivaleiros (situação perfeitamente normal). Bons músicos e canções muitas vezes a roçarem a perfeição. Ritmo alto, batidas frenéticas, guitarras «a rasgar», corpos suados e muito boa energia à mistura. Foram estes os condimentos para a criação de «Silent Alarm» e dos primeiros E.P. do colectivo. A edição exclusiva para o mercado japonês de «Little Thoughts» enquadra-se perfeitamente nesses preceitos iniciais, aos quais lhe são adicionados batidas Gang Of Four, distorções Sonic Youth, desassossegos Joy Division e excitações The Cure. «Little Thoughts», a canção (incluída posteriormente na apetitosa reedição em formato duplo de «Silent Alarm»), está ensopada em fluidos libidinosos dos The Cure. O ritmo acelerado das guitarras acompanham na perfeição a sensualidade afro das vocalizações de Kele Okereke (uma mais valia da música britânica). «Tulips» é um dos melhores singles dos Bloc Party e uma canção de amor à moda antiga. «This could be an opportunity / If you promise to let it grow» sussurra Kele ao nosso ouvido e nós quase que acreditamos no amor à primeira vista. «Helicopter» é outro dos grandes temas dos Bloc Party. Portentosas guitarradas a abrir e um penetrante refrão a anunciar um qualquer milagre. «Are you hoping for a miracle?» questiona Kele e nós, ao som de «Helicopter», julgamos que é real um milagre denominado Bloc Party. Porém, «Skeleton» e «Storm And Stress», exercícios que não passam da mera reprodução de outros momentos Bloc Party, logo nos voltam a pôr os pés no chão. A fechar é-nos oferecido o vídeo promocional de «Little Thoughts» e uma remistura de «Tulips», que lamentavelmente não encontramos na recomendável revisitação «Silent Alarm Remixed» e que acaba por ser mais um ponto positivo desta preciosa edição nipónica.
.
Fechando, da melhor forma, esta primeira incursão na «selva amazónica» apresento «Stanley Kubrick». Não o saudoso realizador norte-americano, mas o vídeo para o tema dos Mogwai, originalmente editado em 1999 em «Mogwai E.P.».

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Pensamento do dia...

E já lá vão 27 Primaveras... 27 anos de alegrias; 27 anos de desilusões; 27 anos com algumas bebedeiras; 27 anos com outras enfermidades; 27 anos de amores e desamores; encontros e desencontros; sorrisos e algumas lágrimas; tropeções e o seguir em frente de cabeça erguida; lições de vida e incertezas quanto à nossa verdadeira razão de ser e estar; muitas amizades, muito trabalho e muito boa música (e má também...). Neste meu primeiro aniversário «bloguista», envio um sincero obrigado a tudo e todos os que me têm «moldado» nesta minha caminhada.
.
Quanto à banda sonora para mais este «apagar de velas», fica a excitação do momento: Patrick Watson com «The Great Escape», refúgio perfeito do mundo que nos vai rodeando... Para conferir no próximo dia 13 de Março na acolhedora Aula Magna de Lisboa.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

2007 num 'post'

1. The National - «Boxer»;
2. The Shins - «Wincing The Night Away»;
3. Blonde Redhead - «23»;
4. LCD Soundsystem - «Sound Of Silver»;
5. Panda Bear - «Person Pitch»;
6. Beirut - «The Flying Club Cup»;
7. Of Montreal - «Hissing Fauna, Are You The Destroyer?»;
8. Okkervil River - «The Stage Names»;
9. Spoon - «Ga Ga Ga Ga Ga»;
10. Richard Swift - «Dressed Up For The Letdown»;
11. PJ Harvey - «White Chalk»;
12. Animal Collective - «Strawberry Jam»;
13. Arcade Fire - «Neon Bible»;
14. The White Stripes - «Icky Thump»;
15. Battles - «Mirrored»;
16. Rufus Wainwright - «Release The Stars»;
17. Radiohead - «In Rainbows»;
18. Interpol - «Our Love To Admire»;
19. Kanye West - «Graduation»;
20. Wilco - «Sky Blue Sky».