terça-feira, 30 de junho de 2009

Dirty Projectors | Stillness Is The Move

Os Dirty Projectors são, para mim, uma das grandes revelações de 2009. Só este ano e com o álbum de que todos falam, «Bitte Orca», vasculhei o já longo percurso deste projecto de Nova Iorque. A descoberta continua, mas o tema que continua em alta rotação é este soberbo «Stillness Is The Move».
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domingo, 28 de junho de 2009

Beck | Sunday Morning

O norte-americano Beck Hansen está de regresso com um novo projecto. «Record Club» consiste em regravar, em apenas 24 horas, álbuns que têm marcado a história da música. A primeira escolha recaiu sobre o clássico «The Velvet Underground & Nico» e a primeira canção a ser revelada é «Sunday Morning».
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Passion Pit | The Reeling

Os norte-americanos Passion Pit formaram-se em finais de 2007 e, em menos de dois anos, editaram o EP «Chunk Of Change» (2008) e o álbum «Manners» (2009). A imprensa especializada afirma que a banda segue os caminhos indie pop dançável dos conterrâneos MGMT e os elogios têm sido muitos. Por aqui, e depois do surpreendente single de apresentação «Sleepyhead», do debut EP, é o mais recente «The Reeling» a fazer furor no leitor de MP3.
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sexta-feira, 26 de junho de 2009

R.I.P. Michael Jackson


terça-feira, 23 de junho de 2009

Welcome to the freaky-child jungle

2009 fica marcado por mais uma estreia no meu Curriculum Vitae de concertos. Depois da inesquecível actuação de David Eugene Edwards, com os seus Woven Hand, e da cativante prestação de Andrew Bird, foram as manas Sierra Rose Casady e Bianca Leilani Casady, ou seja, as meninas CocoRosie, que me seduziram para mais uma noite de boa música. Com três álbuns e o mais recente EP «Coconuts, Plenty of Junk Food» na bagagem, foi com uma sala bem constituída e participativa que acolhemos e nos integrámos na freaky-child jungle que preenche a casa dos sonhos destas duas irmãs. Das brincadeiras de recreio, ao apelo efectuado ao público para imitar animais selvagens, passando pelo teatime e terminando nas convicções sexuais de Alexyss K Tylor, mais uma estrela instantânea do YouTube, tudo no cosmos CocoRosie é motivo para criar música e estimular o efeito surpresa no espectador. Um admirável mundo novo que se alimenta do rigor da formação clássica de Sierra, mas que recorre à irreverência e à criatividade urbana de Bianca para revelar algo que se situa entre a dream-pop, a freak folk e o hip-hop bucólico. Neste cenário, é espantosa a forma como a voz angelical de Sierra se contrapõe e se enlaça no registo mais fabricado e mais acriançado de Bianca. É, igualmente, extraordinário o modo como a aparente antítese que separa as irmãs Casady se dissipa em palco e em disco para revelar um dos mais curiosos projectos musicais da actualidade. Razões pelas quais a minha reacção ao concerto do passado Domingo foi um misto de surpresa e admiração. Desta forma, e apesar de terem ignorado quase por completo os temas que compõem «La Maison De Mon Rêve» (ainda o meu álbum favorito da dupla) e de se terem esquecido do soberbo single «God Has A Voice, She Speaks Through Me», temas como «Animals», «Terrible Angels», «Beautiful Boyz», «Japan», «Bear Hides And Buffalo» e «Happy Eyez» (do novíssimo EP) fizeram as delícias de uma acérrima legião de fãs. As irmãs Casady deram espectáculo e o concerto só acabou ao final do segundo encore. À saída todos quiseram levar uma recordação do momento, sendo que o identificado EP «Coconuts, Plenty of Junk Food» (edição que só poderá ser adquirida nos concertos das CocoRosie) deve mesmo ter atingido o topo das vendas de discos desta semana.
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Para terminar apresento um dos mais maravilhosos sonhos musicados das CocoRosie. «God Has A Voice, She Speaks Through Me» é um single digital que ainda não teve edição em CD (só em Picture Vinyl).

sábado, 20 de junho de 2009

Placebo | For What It's Worth

Os Placebo regressaram aos discos com «Battle For The Sun» e, pelo que ouvi, o sexto álbum da banda continua a léguas de distância dos seus melhores anos. O primeiro single é o dispensável «For What It's Worth». De referir que Brian Molko, Stefan Olsdal e Steve Forrest, o novo baterista, estarão presentes na edição deste ano do festival Optimus Alive!09.
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sexta-feira, 19 de junho de 2009

Lily Allen | Fuck You

Confesso que o fenómeno Lily Allen me tem passado um bocado ao lado. A pequena até tem algumas músicas engraçadas e apresenta uma pop graciosa que não faz mal a ninguém. Consegue, também, alguns momentos de mestria, como é o caso da mais recente cover a «Straight To Hell», original dos The Clash, que surge na excepcional colectânea «War Child Heroes». No entanto, há ali algo que ainda não me convenceu. Facto que não me impede de aqui apresentar a mais recente aposta da britânica. O single intitula-se «Fuck You» e promove o álbum «It's Not Me, It's You». Grande tema que mereceu um excelente vídeo.
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quarta-feira, 17 de junho de 2009

Realpeople | The Concubine

Mais um vídeo! Desta vez é Zach «Beirut» Condon que apresenta o primeiro single do projecto Realpeople. «The Concubine» surge no alinhamento do EP «Holland», o qual foi editado juntamente com «March Of The Zapotec», EP do projecto Beirut. O vídeo é realizado por Alma Har'el.
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terça-feira, 16 de junho de 2009

Doves | Winter Hill

Os britânicos Doves também têm um novo vídeo para promover o mais recente «Kingdom of Rust». A segunda aposta da banda de Jimi Goodwin e dos irmãos Williams recaiu sobre «Winter Hill».
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Sonic Youth | Sacred Trickster

«The Eternal» é já o décimo sexto álbum dos Sonic Youth. O seu primeiro single e vídeo é o frenético e estrondoso «Sacred Trickster».
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Richard Swift | The Atlantic Ocean

«The Atlantic Ocean» é o título do novo álbum e do mais recente vídeo do norte-americano Richard Swift. Depois de dois trabalhos mais experimentais, o singer-songwriter recupera o gosto pelo formato canção e pela melodia. De referir que o álbum inclui, também, o excelente «Lady Luck».
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Gossip | Heavy Cross

Os Gossip acabam de lançar um segundo vídeo de «Heavy Cross», o excelente primeiro single de «Music For Men». Uma nova visão que mostra Beth Ditto e companheiros numa versão com mais glamour.
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segunda-feira, 15 de junho de 2009

...Trail of Dead | Isis Unveiled

2009 marca o regresso dos norte-americanos ...And You Will Know Us By The Trail Of Dead aos discos e aos vídeos. «The Century Of Self» é já o sexto álbum da banda texana e «Isis Unveiled» é o primeiro single. Excelente canção de uma extraordinária banda indie rock que demostra confiança e vontade em regressar aos bons álbuns.
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domingo, 14 de junho de 2009

At The Drive-In Volta(m)

Corre o boato de que os At The Drive-In estão a equacionar um regresso. Cedric Bixler Zavala (vocalista) revelou ao site Drowned In Sound que a banda tem conversado sobre essa hipótese e que o feedback tem sido bastante positivo. Lembro que a banda, formada em 1993 na cidade de El Paso por Cedric Bixler Zavala, Jim Ward e Omar Rodriguez-Lopez, separou-se em 2001, tendo editado três álbuns e quatro EPs. Em 2005 foi lançada a compilação «This Station Is Non-Operational», um best of que inclui este excelente «One Armed Scissor».
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Depeche Mode | Peace

Os Depeche Mode regressaram este ano aos discos com «Sounds Of The Universe». O décimo segundo álbum dos britânicos não surpreende, mas também não mancha a já extensa carreira da banda. «Wrong» é mesmo um dos melhores singles editados pelos Depeche Mode nos últimos anos e o novo «Peace» também não lhe fica atrás. O vídeo é realizado pela dupla Jonas & François.
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sexta-feira, 12 de junho de 2009

Animal Collective | Summertime Clothes

O Verão parece ter chegado finalmente e com ele surge o novíssimo vídeo dos Animal Collective. «Summertime Clothes» é já a segunda aposta dos norte-americanos para promover «Merriweather Post Pavilion». O vídeo é realizado por Danny Perez e conta com a colaboração do grupo de dança nova-iorquino FLEX.
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quarta-feira, 10 de junho de 2009

The Killers | A Dustland Fairytale

Aqui está mais um vídeo dos The Killers para promover «Day & Age». Depois de «Human» e «Spaceman», chega agora a vez de «A Dustland Fairytale». Excelente canção pop que mereceu um extraordinário vídeo realizado por Anthony Mandler.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Pearl Jam Redux

Hoje programo a máquina do tempo para 1991: ano marcante para a evolução do rock alternativo e, em particular, para a minha própria formatação musical. Foi nesse ano (tinha eu dez anos) que despertei realmente para a música. Até então limitava-me a aguentar as rádios da preferência da minha irmã. Período em que era fixe ouvir uns tais de Bon Jovi e outros tais de Roxette. No entanto, e graças à mesma irmã, álbuns como «Metallica», «Nevermind», «Apetite For Destruction», «The Cult», «Disintegration», «Ten» e, um pouco mais tarde, «Automatic For The People» foram entrando aos poucos lá em casa. Riffs e «ambientasons» que despertaram o meu entusiasmo pela música e moldaram a percepção que na altura tinha dessa mesma manifestação artística. «Smells Like Teen Spirit» e «Alive» são, ainda hoje, marcos incontornáveis desse meu despertar. Ensaios que provocaram em mim uma euforia imensa e que se materializava, principalmente, nas palavras e nos riffs dos Nirvana e dos Pearl Jam. Kurt Cobain e Eddie Vedder acabaram por ser aclamados como vozes de uma geração desalinhada, para a qual o ruído musical e a rejeição lírica eram peças fundamentais. No entanto, o facto é que o mainstream abraçou esses (e outros) novos anti-heróis e o rock alternativo tomou de assalto as listas de vendas de todo o mundo.
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Dezoito anos depois, um dos mais importantes álbuns dessa época é reeditado e remasterizado. Desde então amado por uns e odiado por outros, o histórico debut dos Pearl Jam - «Ten» -, mostra-se de cara lavada e numa versão aumentada. O álbum, que continua a ser o maior sucesso da banda de Seattle, apresenta-se com uma nova e mais limpa remistura sonora, autoria do colaborador de longa data Brendan O’Brien. As músicas perdem alguma da aspereza que caracterizavam a sonoridade grunge para dar espaço à voz e às palavras de Eddie Vedder. No entanto, a densidade e o negrume do blues-rock dos Pearl Jam mantêm-se. Os riffs continuam «bigger than life» e as canções mantém a força de 1991. Estranho, é o facto de, caídas do céu, surgirem seis faixas bónus no alinhamento final de «Ten Redux». Sem qualquer razão aparente somos presenteados com «Brother», «Just A Girl», «Breath And Scream», «State Of Love And Trust», «2.000 Miles Blues» e «Evil Little Goat». Temas que fomos conhecendo ao longo dos anos, mas que inseridos no contexto desta reedição deixam algum amargo de boca. Porquê recuperar estes seis temas e não outros tantos que saíram da fornada «Ten»? «State Of Love And Trust» é um dos meus temas favoritos dos Pearl Jam, mas porque raio não há qualquer referência a «Yellow Ledbetter» (um dos temas mais populares dos Pearl Jam)? E «Footsteps», «Dirty Frank», «Wash», «Alone»… Tudo temas que marcaram a história dos Pearl Jam e do grunge de 90. Neste particular, e apesar das opiniões contrárias quanto à política seguida pela editora, tenho que felicitar o trabalho da EMI nas mais recentes reedições dos álbuns dos Radiohead. Expõem o trabalho da banda num retrato completo e detalhado de cada obra dos britânicos. Isto para dizer que «Ten» merecia mais e não fosse a inclusão do DVD «MTV Unplugged» e outros goodies como o vinyl do concerto de 1992 em Magnuson Park (gravação também conhecida como «Drop In The Park»), uma cópia da cassete demo «Mamasan» e uma cópia do «tour diary» de Eddie Vedder esta reedição seria insignificante.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Voo musical de Bird

Há uns dias fui até ao S. Jorge para assistir ao primeiro de dois concertos esgotados que o norte-americano Andrew Bird tinha agendado para Lisboa. Incentivado pelo mais recente «Noble Beast», álbum que respira a folk dos anos 60 e preserva a pop melancolicó-sonhadora que fez de Andrew Bird um dos mais interessantes singer-songwriters da actualidade, foi com entusiasmo que me estreei em concertos deste violinista de Chicago. Antigo músico de apoio dos Squirrel Nut Zippers e ex-líder dos Bowl of Fire, Andrew Bird revelou ser um excelente músico e, apesar da sua aparente timidez em palco, ofereceu-nos um notável concerto repleto de magníficas canções. Sem banda suporte, mas muito bem acompanhado pelos pedais de loops, xilofone, guitarra, violino e o seu característico assobio, Bird não desiludiu ninguém e apresentou alguns dos seus melhores temas: do histórico «Why?» ao mais recente «Oh No», passando por «Plasticities», «Effigy», «Imitosis», «Natural Disaster», «Wheather Systems», «Tenuousness», «Some Of These Days» (recuperando uma vez mais os tempos dos Bowl Of Fire), «Anonaminal» e «Giant Of Illinois» (este último retirado da compilação «Dark Was The Night»). O público aplaudiu até à exaustão e só no final do segundo encore é que as luzes se ligaram para um merecido descanso.
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Para terminar apresento o vídeo do primeiro single de «Noble Beast»: «Fitz And The Dizzyspells».

sábado, 6 de junho de 2009

MGMT | Kids

Surge, finalmente, um vídeo oficial para apresentar «Kids», uma das canções mais populares dos nova-iorquinos MGMT. O vídeo é realizado por Ray Tintori e conta com a participação especial de Joanna Newsom.
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Empire Of The Sun | Standing On The Shore

O duo australiano Empire Of The Sun continua a encantar com a sua pop sonhadora. Depois dos excelentes singles «Walking On A Dream» e «We Are The People», surge agora o delicioso «Standing On The Shore». A realização do novo vídeo ficou, uma vez mais, a cargo de Josh Logue.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Patrick Wolf | Hard Times

O britânico Patrick Wolf está de regresso aos discos e aos vídeos. Com uma atitude cada vez mais electrónica e visual extravagante, Patrick Wolf acaba de editar «The Bachelor», o seu quarto álbum de carreira, e apresenta o vídeo para o magnífico novo single «Hard Times».
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Bat For Lashes | Pearl's Dream

Bat For Lashes tem um novo vídeo. «Pearl's Dream» é já o segundo single de «Two Suns», o segundo álbum do projecto de Natasha Khan, e é mais um excelente exercício pop com fortes influências dos anos 80.