quinta-feira, 24 de setembro de 2009

The Flaming Lips | I Can Be A Frog

A minha história com os The Flaming Lips começou em 1995, ano em que «Bad Days» integrou a excelente banda sonora de «Batman Forever». História que só voltou a ter desenvolvimentos em 1999, aquando de «The Soft Bulletin» e dos underground hits «Waitin’ For A Superman» e, principalmente, «Race For The Prize». Wayne Coyne, Michael Ivins, Steven Drozd e Kliph Scurlock mantinham a alma indie e sugavam o melhor que a história da pop já nos havia oferecido (de «Pet Sounds», dos Beach Boys, a «White Album», dos The Beatles, e passando por «The Rise & Fall Of Ziggy Stardust», de David Bowie, e «Mumur» dos R.E.M.). Deliciosas melodias, que casavam na perfeição com os ambientes mais hipnóticos e tóxicos dos The Flaming Lips. Receita que voltou a maravilhar o mundo com o soberbo «Yoshimi Battles The Pink Robots» (2002). Desde então, entre muitos outros projectos, a banda de Oklahoma editou o comedido «At War With The Mystics» (2006) e prepara-se para lançar «Ebryonic», o seu décimo segundo trabalho. É certo, que o efeito surpresa The Flaming Lips parece um pouco adormecido, mas são álbuns como «The Soft Bulletin» e «Yoshimi Battles The Pink Robots» que nos fazem sonhar e acreditar que a cada novo trabalho Wayne Coyne e companhia podem mudar as nossas vidas. Algo que não acontece com «I Can Be A Frog», o primeiro avanço de «Ebryonic», que conta com a participação de Keren O (Yeah Yeah Yeahs), mas a esperança mantém-se viva.
.

Sem comentários: