terça-feira, 17 de julho de 2007

Aimee Mann

É já no próximo dia 25 de Julho que a norte-americana Aimee Mann se estreia em palcos nacionais, mais precisamente no Coliseu de Lisboa.

Nas lides discográficas desde 1981, Aimee Mann alcançou esporádico reconhecimento em 1985, altura em que integrou os ‘Til Tuesday e o álbum de estreia e hit-single «Voices Carry» lhes valeu o prémio de banda revelação nos Prémios MTV. Porém, após o 3.º disco do colectivo a artista nova-iorquina decide enveredar por uma carreira a solo. «Whatever», primeiro exercício a sós e editado em 1993, passa ao lado do público em geral, mas imprensa especializada e colegas de profissão não hesitaram em nomear e aclamar Aimee Mann como uma das melhores e mais maduras autoras norte-americanas. Antes do reconhecimento global, verificado em 2000, Aimee Mann editou ainda «I’m With Stupid» (1995). O álbum, mais uma vez com uma adesão selectiva, continha «That’s Just What You Are», tema que obteve algum airplay devido à série Melrose Place.

Com as composições de «Bachelor N.º 2 – The Last Remains Of The Dodo» (álbum editado só em 2000 pela SuperEgo Records), Paul Thomas Anderson esculpiu o magnífico argumento de «Magnólia». A banda sonora da película incluía oito temas de Aimee Mann, entre as quais «Save Me», nomeada para o Óscar de Melhor Tema Original. Tanto o filme como a banda sonora e «Bachelor N.º 2» obtiveram uma considerável exposição mediática, tendo apresentado Aimee Mann a novos públicos e novos desafios.



Depois de «Bachelor N.º 2», Aimee Mann editou ainda «Lost In Space» (2002) e «The Forgotten Arm» (2005), o qual, tratando-se de uma obra conceptual que decorre em 1970, em torno de um casal apaixonado na Virgínia, foi nomeado em diversas listas do «best of» de 2005.

Dia 25 marca então a estreia de Aimee Mann em Portugal. Um espectáculo há muito aguardado e que, ao que tudo indica, não irá defraudar as expectativas entretanto criadas.
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1 comentário:

... disse...

Mais que arrependido de não ter ido ver esta beleza de 46 anos que anta como ninguém.
Adoro o seu último trabalho.