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Se a festa instituída no MusicBox pelos britânicos We Have Band mereceu a minha surpresa, admiração e suor (que bem que aquele concerto me fez), a prestação dos Broken Social Scene ficou marcada pelo suor e mestria da banda de Toronto. Estreia absoluta em palcos lisboetas do colectivo fundado por Kevin Drew e Brendan Canning que, sem qualquer encore (a banda não acredita nisso), tocou até não poder mais. Mais de 120 minutos de celebração indie comandada por Kevin Drew, um excelente performer e exímio arquitecto de canções indie-rock, e acompanhada por um extraordinário colectivo de músicos, os quais vão trocando de posições, papeis e protagonismo. Se a noite era de pesadelo futebolístico, a verdade é que os Broken Social Scene animaram o mais infeliz dos adeptos benfiquistas que, felizmente, havia trocado um domingo desportivo por um serão melómano e deveras entusiástico. Um verdadeiro espectáculo dos Broken Social Scene que passou por todos os grandes momentos da sua admirável discografia e deu nova vida a «Forgiveness Rock Record» (2010). Se o meu respeito pelo universo Broken Social Scene estava garantido, depois do concerto na Aula Magna ficou intocável.
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