quinta-feira, 19 de maio de 2011

JR in the sun

O passado fim-de-semana foi um dos mais quentes, se não o mais quente, deste ano de 2011. A desenfreada correria para a praia mais próxima e por um lugar na areia começou e as filas de trânsito ao sábado e domingo também. Nada melhor que pegar em «1972» (obra maior de um dos singer-songwriters mais aplaudidos da última década) para enfrentar o calor e anunciar a abertura da época balnear 2011. Música estival que recupera o soul e as boas vibrações da década de 70 e revitaliza a alma e o corpo. Elementos que desde 2003 me acompanham e deliciam, mas que menorizam os mais recentes registos de Josh Rouse. Por muito que me agrade o estilo descontraído de «El Turista», e a sua faceta bossa nova meets smooth jazz em cadência pop, o facto é que «1972» continua a fazer toda a diferença. Circunstância que se fez, uma vez mais, sentir no concerto do passado dia 15 de Maio, no Santiago Alquimista. Josh Rouse, em muito melhor forma que da última passagem por Lisboa, apresentou as suas várias facetas e a sensualidade melódica das suas canções. Voz lânguida e temperos que, ora recuperados da década de 70, ora importados da nossa vizinha Espanha, nos ofereceram uma agradável noite. No entanto, a fragrância que mais se sentiu foi a folk em registo «good vibrations» e o tempero soul. Em momentos como «Sunshine (Come On Lady)», «Life», «Love Vibration», «Lemon Tree», «Flight Attendant», «Summertime», «Comeback (Light Therapy)» e, claro, «1972».


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